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Leia a crítica do filme Agente Stone (2023), da Netflix

Agente Stone é genérico, mas consegue divertir com boas cenas de ação

Bruno Oliveira

Agente Stone é o mais novo filme da Netflix que se enquadra na categoria blockbuster. Ele é dirigido por Tom Harper, mais conhecido por seus trabalhos na série Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas; e escrito por Greg Rucka (The Old Guard) e Allison Schroeder (Estrelas Além do Tempo). Além deles, temos como protagonista a maravilhosa Gal Gadot (Mulher-Maravilha) que nos dá um show de beleza e forma física para as cenas de ação (mesmo que saibamos que dublês foram usados). Apesar do investimento empregado pela locadora vermelha, essa nova empreitada não passa de um filme de ação com boas cenas, mas que soa genérico.

Boas cenas de ação, mas uma história batida

O bom de ver os filmes um pouco depois do seu lançamento é notar como a crítica o recebeu. Não leio nenhuma, mas vejo manchetes que acabam sendo meu termômetro para saber como vou assisti-lo. Como a maioria dessas críticas foram ruins, coloquei meu bastão da expectativa lá embaixo. Pois bem, acabou que como eu estava sem muitas esperanças, acabei gostando mais do que a maioria por aí. Sendo justo, não é a maior maravilha que veremos nesse período, mas acho que ele se compromete com o fator diversão.

Ele não deixa de ser uma aventura genérica de espionagem que já vimos por aí. A melhor agente do mundo contra uma organização maléfica atrás de um artefato que dá o poder para dominar o mundo. A sinopse é batida, mas nos traz coisas boas. Não podemos negar que as cenas de ação são bem legais e muito bem feitas. Levando em conta que temos as mentiradas de sempre (que dão um toque a mais ao lúdico), elas são bem competentes no geral.

Uma aventura genérica de espionagem. Foto: Chris Baker/Netflix

Na sua parte inicial, temos bons personagens que poderiam ser melhor trabalhados, mas o roteiro prefere eliminá-los para que o grande vilão do longa possa surgir e nos dar uma aparência de espanto. Para mim, esse é um péssimo artifício usado pelo roteirista. Teria jeito melhor para mostrar tal vilão. Em troca da grande ameaça, perdemos bons personagens que dariam um grande valor à trama principal. E cá entre nós, o vilão está na cara quem é desde seu início.

Conclusão

Um filme genérico que nos dá o mínimo para nos divertir. Possui boas cenas de ação que empolgam e entregam. Seu maior defeito fica para o roteiro que vai por um caminho que não me agrada e acaba com soluções fáceis em seus momentos finais. Gal Gadot ganha o público com seu carisma e nem ouso falar mal dela, mas preciso pinçar a informação de que ela não faz nada muito diferente do que já vimos por aí. No mais, o veja sem muito senso de crítica e assim poderá se divertir.

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