Baú do Blah: Engenheiros do Hawaii
Anna Cecilia Fontoura
Somos quem podemos ser! Essa frase é tão óbvia, mas ao mesmo tempo tão profunda. Na verdade, é um belo convite a reflexão. Quem somos? Aonde estamos indo? O que desejamos de verdade? Chegam alguns momentos na vida que inevitavelmente esses questionamentos aparecem novamente… E justo quando essas dúvidas pairam parece irônico saber que só quem tem as respostas somos nós mesmos… Embora nem sempre consigamos respondê-las prontamente. Embora muitas vezes não as enxerguemos. Embora às vezes tentemos ignorar essas perguntas cruelmente cruciais…
Admito! Esse papo brabo está mais com cara de domingo cinzento. Sábado não é um dia adequado, não é? Minha ideia não é estragar o final de semana de ninguém com essas reflexões filosóficas… Para me redimir então irei desenterrar a canção “Somos quem podemos ser”. Aliás, essa ótima canção do Engenheiros do Hawaii é a verdadeira culpada de toda a digressão inicial… Estou com essa música na cabeça desde ontem. Confesso que a introdução da música me encanta. Além disso, a letra também considero muito interessante…
Neste momento, Eu sou a Nostalgia e a Introspeção… E você? Quem pode ser agora?
Sem mais blah blah blah, vamos logo a música…
Do terceiro álbum de estúdio do Engenheiros do Hawaii , “Ouça o que eu digo: Não ouça ninguém”, o Baú do Blah orgulhosamente relembra “Somos Quem Podemos Ser”. O ano era 1988. Essa música começa mais ou menos assim:
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção