Brasil Vocal 2013 premia 3 novos grupos e 4 arranjos originais

Wilson Spiler

A edição 2013 do Brasil Vocal premiou três novos grupos vocais e quatro arranjos originais e inéditos de música brasileira para grupos vocais a capela. Um dos arranjos disputou o Prêmio Especial Vinicius de Moraes, que completaria 100 anos de nascimento esse ano. Como tem acontecido nas edições anteriores, os novos grupos já têm participação garantida em apresentações ao vivo no festival de 2014.

Os vencedores foram escolhidos nos dias 12 e 13 de outubro, em duas noites festivas na Tenda CCBB Rio, em que o público não só compareceu em peso como fez a diferença nas escolhas, já que teve direito a voto. Entre os seis grupos finalistas, o Combovox, do Rio de Janeiro, recebeu o primeiro lugar; o Seis Canta, de São Paulo, o segundo; e o Zanzibar, também carioca, o terceiro.

Nove arranjos concorreram à final, cujo primeiro lugar ficou para Augusto Pires Ordine, do Rio de Janeiro, com “Candeeiro Encantado”; o segundo lugar foi para a também carioca Anna Coelho, com “Borandá”; e o terceiro colocado foi David Marcio Barbosa Reis, de Brasília, com “Sal da Terra”. Entre os três arranjos finalistas para o Prêmio Especial Vinicius de Moraes, o vencedor foi Tauan Pin Fonseca, da Cidade Maravilhosa, com “Chora Coração”.

Durante a premiação foi lançado um álbum com as partituras dos 12 arranjos finalistas da edição 2012 do concurso, que terá distribuição gratuita em bibliotecas e escolas de música de todo o Brasil, e poderá ser acessado por qualquer pessoa em breve no site oficial do CCBB.

Além dos concursos, o festival promoveu duas mostras de grupos vocais: o Festivalzinho, com trabalhos especialmente dedicados ao público infanto-juvenil; e shows que reuniram os consagrados grupos vocais Boca Livre, MPB4 e Quarteto em Cy e as equipes vencedores da edição anterior – Laugi Banda Vocal (DF), 1º lugar/2012, Ordinarius (RJ), 2º lugar/2012 e MP7 (BA), 3º lugar/2012. As mostras aconteceram durante as comemorações pelo aniversário de 24 anos do CCBB Rio.

Para preservar a imparcialidade, o júri não teve acesso aos nomes dos grupos e dos autores dos arranjos antes da escolha dos finalistas.

Wilson Spiler

Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
NAN