Choque de Cultura retorna ao modelo clássico no Canal Brasil
Daiane Cavalcante
|2 de dezembro de 2020
Achou que não íamos falar sobre a nova temporada do Choque de Cultura? ACHOU ERRADO! É isso mesmo! O Choque de Cultura está de volta com novos episódios e muita crítica, agora, no Canal Brasil, comentando tudo sobre cinema nacional.
Durante a coletiva de imprensa virtual transmitida na última terça, 30 de novembro, os maiores nomes do transporte alternativo contaram um pouco sobre a seleção de filmes para esta temporada. Além disso, falaram do desenvolvimento dos personagens, curiosidades e de uma possível expansão desse universo para uma ficção.
A saber, a mediação foi feita pela apresentadora Simone Zuccolotto, que, segundo Caíto Mainier, não é a Simone do Choque. Olha a denúncia aqui!
O bom filho a casa torna
De volta ao Canal Brasil – onde os integrantes já realizaram outros trabalhos na casa como Larica Total e Décimo Andar –, o grupo de pilotos formado por Rogerinho do Ingá (Caíto Mainier); Julinho da Van (Leandro Ramos); Renan de Almeida (Daniel Furlan); e Maurílio dos Anjos (Raul Chequer) chega para agregar mais cultura e entretenimento na grade.
Para o diretor geral do Canal Brasil, André Saddy, o Choque é um programa que sempre admirou e esteve no radar da emissora, pois é uma identificação muito grande. Nesta temporada, o programa está voltado para o cinema nacional com críticas acerca de filmes populares, premiados e de conteúdo.
Programação do Choque de Cultura no Canal Brasil
Já na estreia, teremos “Tropa de Elite”, classificado por Renan como “o Loucademia de Polícia brasileiro”; e “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro”, definido por Maurílio como “tortura policial para toda a família”.
Foto: David Benincá / Divulgação
Em seguida, vão ao ar filmes que têm a música como tema – e quem acompanha o programa já deve saber que “ambiente de música é ambiente de droga”. O Cinema Novo é abordado no terceiro episódio e o quarto contempla “O Brasil no Oscar”.
O quinto programa é dedicado a “Bacurau”, filme de Kleber Mendonça Filho que, de acordo com Rogerinho do Ingá, “é drone e tiro, nem precisava de história”. Além disso, haverá um especial de Natal, com um debate sobre os longas “Nosso Lar” e “Os Dez Mandamentos”, bem como e a premiação Gurgel de Bronze.
Retorno ao modelo clássico
De acordo com Caíto Mainier, eles escolheram os temas se baseando no alcance, sucesso e produções que curtem e ainda não tinham tido chance de citar. Vale destacar que, nesta fase, o formato retorna ao modelo clássico como no início do programa, com simplicidade e foco nas falas astuciosas.
Outra diferença, destacada por Raul Chequer é a proximidade nas temáticas. “Nas outras temporadas, falamos mais sobre filmes estrangeiros. Estamos não só falando sobre cinema nacional, mas sobre temáticas brasileiras, sobre vários temas que são mais próximos da gente”, conta o ator/motorista.
Um ponto interessante observado pelo grupo é a evolução dos personagens. Afinal, eles sempre avançam no tempo. Isso é uma coisa que move o grupo, que curte dar continuidade seguindo a história deles. Então, muitas coisas que acontecem nas temporadas anteriores têm reflexo nas próximas.
Universo expandido
Ao longo da entrevista, questionados sobre uma possível criação de personagens ou crossover de outras criações da TV Quase, fomos agraciados com a possibilidade da criação de um filme ou série. “Nós pensamos em expandir esse universo para uma ficção, uma série ou um longa”, afirma Daniel Furlan. Em alguns episódios mais antigos, é possível ver participações icônicas como o ciclista Cleyton ou até mesmo do Reinaldo motorista de Uber.
Então, como “AQUI TEM INFORMAÇÃO”, Choque de Cultura estreia dia 4 de dezembro, às 21h45, no Canal Brasil. Ademais, nesta mesma data, também estará no serviço de streaming dos canais Globo e GloboPlay. A saber, serão 12 episódios exibidos semanalmente toda sexta.
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Daiane Cavalcante
Jornalista fascinada por Mídias Sociais, eventos musicais e culturais. Adoro prestigiar e poder compartilhar conteúdos relacionados ao entretenimento. Ah! E, aproveitando o momento, sou uma apreciadora do gênero humorístico.
