Cristiano Gouveia canta o amor e suas nuances

Felipe Gatto

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30 de setembro de 2013

Com mais de 10 anos dedicados à arte, Cristiano Gouveia lançou recentemente o seu primeiro trabalho, “Amor e Outros Brinquedos”. O álbum é um reflexo da maturidade musical do cantor que deseja compartilhar histórias e ideias sobre o amor e suas desventuras.

Nascido em Santo André, São Paulo, o artista pode ser definido como multifacetado, pois além de cantar, também compõe, atua, toca instrumentos musicais e ainda dirige.

Foto: Leo Wagner / Divulgação

Foto: Leo Wagner / Divulgação

Há 6 anos, Cristiano participa da Cia. Prosa dos Ventos, um núcleo paulista de pesquisa de teatro e música para crianças. Ali, ele consegue desenvolver os seus talentos e arriscar em áreas distintas. Na TV, ele interpretou o personagem Teobaldo no infantil “Quintal da Cultura”.

“Sempre gostei muito de batucar pratos, chaves, ficar fazendo barulhos pela casa na infância e adolescência. Gostava de ouvir as pessoas cantando, e tentar imitar. Ouvia meu pai cantando Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, e minha mãe cantarolando também”, relembra Cristiano, que prova que a identificação com a música começou desde pequeno.

O cantor também explica que a sua família o auxiliou no contato com a arte e que certamente foi influenciado por eles para enveredar nesse caminho.

“Tem muito da influência do meu avô materno, que eu não cheguei a conhecer, mas que descobri que tocava violão e rabeca, no interior do Ceará. Ele, inclusive, construía rabecas e dava festas no sítio onde morava, onde tocava, e minha mãe e minhas tias dançavam”, declara.

Em uma conversa inédita com o BLAH CULTURAL, Cristiano Gouveia conta um pouco mais da sua paixão pela música, revela quem são os seus ídolos e ainda fala do seu primeiro lançamento em estúdio, que deverá se transformar em um CD completo ainda neste ano.

BLAH CULTURAL – De onde nasceu a sua paixão pela música?

Cristiano Gouveia: Sempre digo que minha maior professora de música é a curiosidade. Foi por ser um curioso pelos sons que fui aprendendo os instrumentos que toco hoje. Tentando descobrir como se toca, como compor uma canção, qual o som mais interessante, mais estranho. Mas a paixão mesmo, que me fez escolher a música como caminho, foi quando aprendi a tocar os primeiros acordes no violão.

BC – Quais são os seus maiores ídolos na música? E as influências mais importantes?

Cristiano Gouveia: Ah, tem muita gente. Os primeiros artistas que me fizeram prestar mais atenção na relação música e letra foram: Milton Nascimento, Chico Buarque e Raul Seixas.. Quando ouvi esses caras eu pirei. A partir daí, um grande amigo e parceiro, o Rogério Bigas, me apresentou discos e cds de muitos artistas bem interessantes: Itamar Assumpção, Mutantes, Arrigo Barnabé e Bocato. Foi o Rogério também que abriu a porta da casa dele para reuniões de jovens compositores. Lá, nesse processo com grandes amigos, foi uma fase musical que influenciou muito meu jeito de ver a música hoje em dia.
Teve a fase Legião Urbana, onde via que se podia falar da gente de um jeito muito simples nas canções. Depois pirei também quando ouvi Racionais.

BC – Como é seu processo de composição, como funciona?

Cristiano Gouveia: Cada canção tem uma história diferente, um processo particular de composição. Gosto muito de fazer composições em parceria. Uma grande parceira é a Larissa Minghin. Ela escreve muito bem, tem seu blog de contos e muitas vezes virtualmente – já que ela mora em Minas – a gente compõe juntos. Escreve a letra, e depois crio a melodia.

BC – O que você deseja despertar nas pessoas que ouvirem o seu som? Qual a ‘cara’ do “Amor e outros brinquedos”?

Cristiano Gouveia: Compartilhar histórias, mesmo. Como se o show fosse um espaço mais descontraído, de conversa, onde a gente troca ideias, fala sobre amor, desamor, suas regras, jogos e seus brinquedos.

BC – Depois do EP, o que virá por aí?

Cristiano Gouveia: Como se trata de uma produção independente, de um artista que está lançando seu primeiro trabalho em estúdio, achei por bem começar com a divulgação de um EP. Mas espero que até o fim do ano esteja com o CD completo pronto para lançar. Além disso, para 2014 há o projeto de um cd de canções infantis.

Felipe Gatto

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