CRÍTICA #2 | ‘Vingadores: Ultimato’

Fernando Coutinho

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25 de abril de 2019

São quatro horas da manhã e acabei de chegar da pré-estreia de Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame). Cadê o sono? Hoje foi ele que virou poeira cósmica. Difícil será, ainda na adrenalina do filme, comentar sem soltar algum dos temidos spoilers. A Marvel vem numa onda crescente, elevando o patamar de seus filmes – principalmente se levarmos em conta os últimos – entre eles Thor: Ragnarok, Pantera Negra, Vingadores: Guerra Infinita e Capitã Marvel, mesmo sendo um “filme de origem”.

Com Vingadores: Ultimato, esse patamar foi lançado definitivamente nas alturas. São mais de três horas de filme, onde acompanhamos todo um desenrolar da história. Dá até a impressão de ter um início lento, mas sem nos darmos conta se passam facilmente as mais de três horas.

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O ponto de virada de Vingadores: Ultimato, já na batalha com Thanos, é impressionante. As cenas de lutas e interações entre os heróis – que mesmo nas HQs não são vistas com tamanha intensidade – realizam os sonhos mais nérdicos de qualquer nerd. A história tem algumas idas e vindas que devem confundir aos “civis” que só conhecem os personagens na telona. Mas isso não chega a ser um ponto negativo. Até porque são tantos detalhes que fica difícil assimilar tudo em uma única sessão. Definitivamente, é um filme que pedirá reprises.

Para não dizer que tudo são flores, dois pontos incomodaram um pouco: a caracterização do Thor e uma das mortes que, ainda que esteja de acordo com o enredo, ficou muito “nada a ver”. Mas acima de tudo, a Marvel realmente conseguiu fechar sua saga com um ÉPICO. Espero que Stan Lee tenha visto alguma versão ao menos próxima da final antes de partir. Com certeza ele (assim como Jack Kirby, Steve Dikto e diversos outros criadores) sentiria muito orgulhoso do resultado do filme com suas criações.

P.S.: Um único spoiler: pela primeira vez, NÃO HÁ CENA PÓS CRÉDITOS.

Fernando Coutinho

Profissional e professor de TI, é nerd desde antes do termo virar moda e da Internet ganhar o mundo. Antenado em tecnologia, literatura, filosofia, quadrinhos, filmes, séries, fotografia e boa música. Acredita que A Verdade Está Lá Fora e ao mesmo tempo dentro de cada um.
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