Crítica de Filme | Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses

Stenlånd Leandro

Ser um Deus ou não ser um Deus, eis a questão!!!??? 

Os japoneses parecem amar ter esse embate entre deuses e humanos em animações. Foi assim em Cavaleiros do Zodíaco e agora em Dragon Ball Z. O longa A Batalha dos Deuses é complexo de se entender do ponto de vista do questionamento do que é ser um Deus. Nem todos acreditam, muitos blasfemam, mas a realidade é que para um humano virar uma espécie de Deus, só Jesus!!!

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De encontro ao longa, removendo o assunto de ser ou não um Deus, ai sim, o filme se torna mais simples de compreensão. Bills ou Grande Bills, acorda de um sono de 39 anos (o que segundo ele é apenas uma soneca), questionando a Whis (seu subordinado) o que teria acontecido com o planeta onde Freeza tinha como função destruí-lo. Whis afirma que Freeza destruiu o mesmo, entretanto tivera sido derrotado por Goku. Whis afirma que Goku também é de uma linhagem de Sayajins, e então Bills percebe que em seu grande sono de quase 4 décadas, havia sonhado com algo chamado Deus Super Sayajin.

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Assim, o vilão chega a propor uma espécie de duelo para Goku no planeta do senhor Kaio…E o que acontece? Nada… Mesmo usando todo seu poder (Super Sayajin 3), ‘Kakaroto‘ é derrotado facilmente.  Bills então chega à Terra ameaçando destruir a mesma caso o tal Deus Super Sayajin não apareça para enfrentá-lo. Então, as esferas do dragão acabam sendo usadas para perguntar ao dragão Shen Long o que seria um Deus Super Sayajin. O mesmo explica a todos como fazê-lo vir ao planeta. Tarefa simples: unir 6 Sayajins que possuem coração puro de mãos dadas fundindo seu poder ao limite. E então, quem acaba se tornando um Deus Sayajin? Quem? Se disser Goku, afirmo que suspeitei desde o princípio.

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Unidos pelos poderes de seus familiares e amigos, Goku ganha um novo visual, cabelo meio rosa choque, olhos também na mesma cor, lembrando o cabelo de Hades. Os efeitos especiais são soberbos, diferenciados e, pelo que me consta, jamais vistos numa animação da saga em questão. Bills é tido como o Deus da Destruição e, com isso, seu poder é incomensurável. Para derrotá-lo, tornar-se um Deus não basta, ter vontade para vencer e deixar o orgulho de lado, afinal, até hoje Kakaroto teria conseguido todas as suas versões de luta sem a ajuda de ninguém (exceto a fusão com Vedita).

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Neste momento, Kakaroto estaria insatisfeito por ter pego emprestado o poder dos demais para se transformar num Deus, o que vira fraqueza e o mesmo não consegue dar conta de Bills. Com todo seu poder, Kamehameha pra lá e pra cá, ódio, rancor, raiva, destreza, e tudo isso não ajudou Goku a derrotar Bills. Aliás, o nosso herói, na verdade, mesmo depois disso tudo, não consegue mesmo derrotar o vilão, afinal, um humano que se torna um Deus não é um ser supremo real, e isso aprendi com Apolo, no filme “Prólogo do Céu”, onde Seiya se questionava do que seria um Deus que não possuía misericórdia, compaixão, amor pelos demais, diferente de Bills que carrega em seu nome a palavra destruição.

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As lutas vão se transformando e ficando intensas, ângulos diferentes, como usados em Cavaleiros do Zodíaco. Até ouso dizer que assistir a este longa em 3D, deve ser até legal. Gostei muito do desenho, apesar de ter achado o roteiro mais do mesmo (tudo por uma luta), indicando que possa haver quem sabe uma continuação, afinal, o término da animação é diferenciado e tudo o que você aprendeu sobre Goku e seus feitos acaba por aqui…

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Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses tem lançamento no Brasil em 11 de Outubro de 2013.

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FICHA TÉCNICA:

Nome: Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses (Dragon Ball Z – Battle of Gods)
Gênero: Animação
Direção: Masahiro Hosoda
Roteiro: Yūsuke Watanabe
Elenco: Alfredo Rollo, Fábio Lucindo, Felipe Grinnan, Gileno Santoro, Guilherme Lopes, Jonas Mello, Luiz Antônio Lobue, Marcelo Pissardini, Márcio Araújo, Tânia Gaidarji, Vagner Fagundes, Wendel Bezerra
Produção: Akira Toriyama
Trilha Sonora: Norihito Sumitomo
Duração: 85 min.
Ano: 2013
País: Japão
Cor: Colorido
Estreia: 11/10/2013 (Brasil)
Distribuidora: Diamond Films
Estúdio: Toei Animation Company

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN