Crítica de Filme: A Grande Noite
Demétrius Carvalho
Dois irmãos. Um punk e outro vendedor de uma loja parecem pertencerem à mundo opostos. Ambos por volta dos 40 anos, os irmãos Bonzini são Not (Benoît Poelvoorde) e Jean-Pierre (Albert Dupontel).
Not (que se auto-batiza dessa forma), vive à margem da sociedade com seu cachorro, praticando pequenos delitos e procurando formas de conseguir o que comer, tanto que seu irmão, Jean-Pierre tem que intervir para que ele não prejudique as vendas do mercado de seu pai.
Enquanto Not passa seus dias completamente ao acaso, indo assistir shows de punk com freqüência, Jean-Pierre começa a enfrentar sérios problemas quando e percebe que sua mulher gastou praticamente todo o dinheiro que ele supunha ter. é demitido.
Uma improvável união entre ambos acontece, com Not tentando arrumar novo emprego para Jean-Pierre que aos poucos começa a adentrar o submundo do punk.
A Grande Noite tem cenas antológicas como a dos irmãos conversando com o pai ao mesmo tempo, o ataque histérico de Jean-Pierre na loja do qual é demitido e Not tentando entregar um currículo completamente surrado de seu irmão para um emprego. Mas são isoladas, o que compromete o longa.
O problema do filme é que a comédia é tão velada que se você não o assistir sabendo que é, não vai entender o que eles quiseram dizer com a produção. Vai ver que nem sempre se precise dizer algo…
BEM NA FITA: Cenas muito boas, embora isoladas.
QUEIMOU O FILME: Comédia extremamente velada.
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FICHA TÉCNICA:
Título original: Le Grand Soir
Direção: Benoît Delépine e Gustav Kervern
Roteiro: Benoît Delépine e Gustav Kervern
Produção: Benoît Delépine, Gustav Kervern e Jean-Pierre Guerin
Elenco: Benoît Poelvoorde, Albert Dupontel, Brigitte Fontaine, Areski Belkacem, Bouli Lanners
Fotografia: Hugues Poulain
Edição: Stéphane Elmadjian
Gênero: Comédia
País: França / Bélgica / Alemanha
Ano: 2012
COR
Tempo: 92 min.
Classificação: a verificar