Crítica de Filme | Hércules

Leonardo Ramos

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3 de setembro de 2014

Hércules, baseado nos quadrinhos de mesmo nome da Radical Comics, conta, é claro, a história de Hércules, filho de Zeus. Após ter enfrentado os 12 trabalhos e a perda de sua família, ele se virou contra os deuses e encontrou conforto apenas nos sangrentos campos de batalha. Ao longo dos anos, ganhou a companhia de seis guerreiros. Este grupo nunca questionou os motivos pelos quais luta, se importando apenas por quanto são pagos. Sabendo disso, o Rei da Trácia os contrata para treinar seus homens e possuir o maior exército de todos os tempos.
Enfrentei um grande problema para escrever essa crítica porque, quando o filme é bom, você escreve páginas sobre o filme, mas quando o filme é ruim, você não sabe de qual problema vai falar primeiro. Então vamos começar direto pelo pior.
Dwayne Johnson (far right) plays Hercules in HERCULES, from Paramount Pictures and Metro-Goldwyn-Mayer Pictures. H-02059R
O roteiro é previsível e batido. Por se basear nos quadrinhos, o filme segue um lado mais realista, sem incluir a parte fantasiosa da história e talvez tenha sido exatamente isso que não tenha agradado no filme. Quando se faz um filme com base em quadrinhos pouco conhecido do grande público, ele tem que ser “revolucionário”, como Guardiões da Galáxia, Sin City, 300, e não mais do mesmo.
Pensa se você já não viu isso em outra trama? O personagem principal é um homem muito forte que luta com uma clava (martelo). Ele vive muitas aventuras com seus companheiros, entre eles uma amazona. Para resumir, o filme é uma mistura de Thor com Escorpião Rei… Mas não vá achando que o filme é bom, porque não é.
Hercules-2014-Dwayne-Johnson-Desktop-Images
O diretor Brett Ratner já tinha estragado a primeira trilogia dos X-Men, com ‘X-Men: O Confronto Final’… Não era agora que ele ia acertar. Os efeitos são poucos, as batalhas não empolgam e nem o IMAX e o 3D ajudam o filme. Quer saber qual a melhor parte do filme?… O trailer, que, por sinal, vende um filme totalmente diferente.
BEM NA FITA: Os personagens secundários, que ganham um peso bem distribuído na trama.

QUEIMOU O FILME: Roteiro clichê, direção fraca.

FICHA TÉCNICA:
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Evan Spiliotopoulos, Ryan Condal
Elenco: Dwayne Johnson, Ian McShane, Ian Whyte, Irina Shayk, John Hurt, Joseph Fiennes
Produção: Barry Levine, Beau Flynn, Brett Ratner, Sarah Aubrey
Fotografia: Dante Spinotti
Montador: Julia Wong, Mark Helfrich
Trilha Sonora: Fernando Velázquez
Gênero: Ação

Leonardo Ramos

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