Crítica de Filme | Maze Runner – Correr ou Morrer

Anderson Vidal

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17 de setembro de 2014

Chega nesta quinta-feira, 18, nos cinemas o filme Maze Runner – Correr ou Morrer, baseado no livro de James Dashner.

Antes de mais nada, devo parabenizar os produtores hollywoodianos por estarem fazendo ótimas adaptações de livros ultimamente.

Na história, o jovem Thomas (Dylan O’Brien) é abandonado em uma comunidade isolada, formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Logo ele se vê preso em um labirinto, buscando uma tentativa de entender o que está acontecendo e sair daquele lugar.

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Assim como no livro, no início, nos sentimos tão perdidos quanto Thomas – no bom sentido. Estamos descobrindo tudo o que o personagem também está. Queremos saber o que está dentro do labirinto, quais são as regras, qual é o motivo deles estarem ali, quem os enviou, qual é o propósito para tudo aquilo. E aos poucos, assim como Thomas vai descobrindo , nós – os espectadores, também vamos nos situando. Em momento algum os roteiristas fizeram um filme para os fãs fieis do livro e deixando os que não leram os livros a deriva da história.

Maze Runner acerta em manter o clima tenso prometido em seu trailer e toda a adrenalina que os leitores sentiram lendo as páginas de seu livro. Todas as cenas protagonizadas no labirinto são tão bem executadas, que entramos na ação. Como se não fosse um filme e sim a realidade.  Os efeitos visuais, o visual que é utilizado no longa é de uma grandiosidade muito boa.

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Outro ponto positivo para Maze Runner é não se perder em seu propósito. Há quem irá comparar a Jogos Vorazes, e realmente possui muitas semelhanças. Mas diferente de seu concorrente, Maze Runner é focado realmente em “Correr ou Morrer”, e mesmo com a presença da única mulher no filme, esse foco não se perde e continua mantendo a trama voltada para o suspense e a sobrevivência, assim como no livro.

E mais um ponto positivo vai para os atores do longa, em especial para o protagonista Dylan O’Brien. Em todas as suas cenas ele nos passa confiança, verdade e nos convence. Assim como todos os outros personagens, que estão situados na trama de forma verdadeira e não perdidos num tabuleiro de xadrez.

Alguns fãs fiéis do livro se incomodarão com uma coisa ou outra, porém vale lembrar que alterações são realmente feitas em adaptações para serem mais atrativas aos olhos. Como a sequência da tempestade, uma vez que no livro não ocorre chuva em nenhum momento – e sinceramente não entendi a inclusão deste detalhe no filme, ou todas as entradas para o labirinto que possuem no livro e que só vamos ser apresentados a elas no filme quase na reta final.

BEM NA FITA: Ótimas atuações, entrosamento muito bom do elenco. Sequências de tirar o fôlego. Maravilhosa adaptação do livro.

QUEIMOU O FILME: A presença quase que desnecessária da personagem Teresa, igual no livro.

FICHA TÉCNICA:

Diretor: Wes Ball
Elenco: Dyan O’Brien, Aml Ameen, Will Poulter, Kaya Scodelario, Thomas Brodie-Sangster, Ki Hong Lee, Chris Sheffield e Patricia Clarkson.
Roteiro: T.S. Nowlin
Produção: Wyck Godfrey e Marty Browen

Anderson Vidal

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