Crítica de Filme | O Bom Dinossauro

Não importa quem desenvolva filmes e animações, no fim de tudo, todos falham e fracassam gravemente. O Bom Dinossauro, que é mais um filme da Pixar, chega com uma das animações mais emocionantes e originais de todos os tempos, um filme que não surpreenderia ninguém se aparecesse entre os indicados às categorias mais altas do Oscar, lado a lado com live actions. Agora, menos de 12 meses depois, a mesma casa apresenta um longa que é o oposto de tudo já criado.

Se por um lado possa existir uma certa preguiça ou ‘ganha tempo’ ao desenvolver uma animação tão chata e enjoativa, por outro lado, até que os efeitos da mesma se saem razoavelmente bem. Não há como negar que a repetição de enredo já utilizado em outros filmes da Disney, chega a ser uma mera coerência para eles, assim como repetição de algumas cenas para marcar a presença de um personagem, ainda que, a dinâmica entre os personagens chega a ser bem desenvolvida e o uso de brincadeiras e piadas no tom certo também gera-se tamanho ponto ‘positivo’.

Já estamos acostumados com ótimos filmes (ou não) entre a parceria Disney/Pixar, tais como Toy Story 3, DivertidaMentee. Estamos falando de O Bom Dinossauro, que conta a história de superação de um apatossauro que tenta reencontrar sua família ao lado de seu humano de estimação. É uma história até tocante, entretanto, para a garotada, tamanha sensibilidade pode não toca-los.

Quem tem um mínimo de experiência com filmes infantis, já consegue descobrir pelo prelúdio do mesmo, tudo o que acontecerá em seguida.

A Pixar, desde o seu inicio, produziu animações que expandiram as possibilidades de se fazer desenhos animados. Existem diversos momentos descontraídos, com piadas inteligentes e uma ótima interação entre os amigos Arlo e Spot, e os outros personagens apresentados durante a história, são bem colocados e não ficam soltos no enredo durante a jornada desses pequenos. O enredo pode parecer uma fórmula batida da literatura, e consequentemente a animação deixa sim, a desejar bastante em comparação à outras animações produzidas pelo estúdio. Uma Pena!

FICHA TÉCNICA