Crítica de Série: Almost Human (Episódio Piloto)

Stenlånd Leandro

O mais novo projeto da produtora Bad Robot de J.J Abrams para o canal FOX, chama-se Almost Human. A trama que se passa num futuro em que a criminalidade cresceu tanto que policiais como John agora são forçados a trabalhar em parceria com androides. A tecnologia não impede, porém, que o esquadrão do protagonista seja emboscado por uma gangue – entre mortos e feridos, John perde uma perna e entra em coma.

O episódio tinha uma total expectativa do público que é fã de J.J Abrams (assim como eu) e no fim, o episódio fez jus ao nome do diretor. É realmente uma mistura interessante de diversos elementos, isso inclui até mesmo ”Robocop” com Blade Runner dentre outros elementos.

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A primeira coisa que veio a minha cabeça confusa quanto as primeiras impressões desta série, era se seria mais do mesmo. A série é intensa, e realmente centrada (até demais) nas ações de John Kennex: um policial que ficou 17 meses em coma após uma operação policial; como mencionado acima perdeu uma perna, sendo substituída por um membro sintético (alguém ai lembrou de Robocop nesta parte?); e que volta à vida sem lembrar muito do que aconteceu; luta para desvendar e descobrir os culpados pela morte de sua equipe e que o deixou aleijado. Já no piloto ele desvenda mistérios importantes, que quase acaba pagando com sua vida, mas que mudou a sua mentalidade em relação à sua maneira de tratar os MXs.

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MX são policiais desenvolvidos pelo ”governo” para acompanhar os policiais seres humanos. Cada policial tem que ter um MX ao seu lado, obrigatoriamente. Não são robôs daqueles que custam a se movimentar, em sim, são como ‘seres humanos’ extremante eficazes, obedientes e gelados. Sem emoção alguma e muito, muito chatos (lembram sim, Spock, alias, será que J.J se baseou no psicológico do Vulcano?).

Indo a um outro ponto interessante, Michael Ealy (Common Law) vive Dorian, robô de uma geração anterior, projetada para se especializar em dedução e que terminou aposentada porque se mostrou “humana” demais: começou a questionar sua condição sintética.“Não gosto dessa expressão, ‘sintético'”, diz Dorian quando John o chama desse “termo ofensivo”. É a clássica relação do policial branco suicida com o negro pé-no-chão que Máquina Mortífera consagrou, só que adaptada para o século 21.

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John voltou e foi responsável por salvar várias vidas, vários policiais, em um ataque biológico sofrido no departamento. Um típico caso policial, que terminou tipicamente com um final feliz, mas que durante a execução, foi importante para nos apresentar os personagens, funções, além dos objetivos paralelos de John, esses que não trouxeram empolgação alguma.

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A série não é algo extremamente perfeito, mas a verdade é que a FOX ao menos para séries tem bom gosto. Seja la quem ficou interessado, eu recomendo assistir, pois a história do piloto introduziu muito bem os personagens e deixou um ótimo cliffhanger, com uma excelente caracterização.  bons efeitos visuais e ótima trilha sonora. A premissa é instigante, mas precisa ser evoluída. Por enquanto é muito mais série policial do que Sci-fi, mas em se tratando de séries com J.J.Abrams e J.H. Wyman no comando, podemos sim, esperar uma ótima série.

No brasil Almost Human será exibida pela Warner, que tem estreia marcada para 28 de Novembro, onze dias após a estreia nos Estados Unidos.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN