Crítica de Série: Bonnie e Clyde (Episódio Piloto)

Stenlånd Leandro

Hoje em dia, muitas séries são ambientadas na década de 30, mas poucas conseguem ter aquele tom de sedução.

Ao longe de anos, o nome Bonnie e Clyde tem sido motivo de burburinho, e uma intensa razão para que filmes como Dalia Negra soem o mais próximo possível, e sim, com o mais alto nível de charme possível.

O programa acompanha a história verídica sobre o casal de assaltantes a bancos Bonnie Parker (Grainger) e Clyde Barrow (Hirsch). Sim sim, antigamente até para assaltos se tinha charme, seria um caso para Sherlock Holmes, sim sim, Scotland Yard ou FBI quem sabe.

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Na premissa, durante a Grande Depressão, Bonnie Parker conhece Clyde Barrow,  um ex-presidiário que foi solto por bom comportamento, quando este tenta roubar o carro de sua mãe. Atraída pelo rapaz, ela o acompanha. Ambos iniciam uma carreira de crimes, assaltando bancos e roubando automóveis. Na verdade na história principal, o grupo é um quinteto, tanto que ao grupo une-se Buck, o irmão de Clyde recém-saído da cadeia, e Blanche, sua mulher. Sucedem-se os assaltos e logo o quinteto ganha fama em todo o sul do país. Uma noite, são cercados por vários policiais e, obrigados a matar para fugir, são perseguidos em vários estados.

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A série introduz um Clyde Barrow jovem, já com uma certa má índole, roubando galinha do vizinho, mas tocando um violãozinho, arriscando algumas dedilhadas e sim, acordes também. Ao mostrar o jovem, vê-se que sua vida é um bocado dramática, especificamente uma família pobre, sem renome e reconhecimento, nem nada e é por isso que a abertura da série já mostra para o que veio: Escrachar da forma mais dura e concisa sobre o casal e seu drama quando jovens. Assim como a NBC foi a fundo e buscou desenvolver uma série de renome (Drácula), a A&E que não é tão famosa por desenvolver séries de renome, acertou em cheio e traz ao telespectador Bonnie e Clyde.

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A vida de campo não é nada fácil, estar lá colhendo frutos com amigos, família e outros talvez seja a forma mais confortante em dizer que se faz algo, enquanto muitos entram no submundo do crime. Entretanto, o trabalho difícil e recompensa demorada e não muito satisfatória em muitas vezes é o que faz com que as pessoas venham a optar pelo lado errado da coisa.

Bonnie recebe uma carta da Columbia Pictures com duas fotos da mesma e se desespera totalmente, tendo uma crise intensa de falta de ar, necessitando imediatamente de ajuda de sua mãe. A Columbia nega o pedido de Bonnie para se juntar a empresa e assim, a mãe diz que a mesma precisa ficar calma e aprender a se controlar, entretanto a futura vilã rebate e diz “Tenho quase 20 anos, meu marido me largou e eu estou aqui, presa em sua casa e sem nenhuma perspectiva de vida”, o que sem sombra de dúvidas foi um dos momentos mais dramáticos do episódio piloto.

Saindo do campo de visão da série e indo para o lado auditivo da coisa, a trilha sonora é magnífica, simples e realmente mostra como tudo para aquela época era sedução pura e charme além dos limites.

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Resumindo, a caracterização, fotografia, dentre outros detalhes é tudo profundo e detalhista e a A&E acertou em cheio nesta série e fica aqui a dica e recomendação do Blah Cultural para que você assista

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN