Crítica de Série | Metal Hurlant Chronicles

Stenlånd Leandro

Sabe aquelas séries estranhas? Aquelas que você não dá nada por ela mas vai assistir meio que forçado pelo gênero? Pois é. Não é de hoje que a TV busca inspiração nos quadrinhos para novas séries. E isso também acontece no meio Sci-fi, o que essa parceria rendeu muitos fiascos que nem valem a pena mencionar, mas também gerou programas de sucesso como Stargate Universe e Star Wars.

Os exemplos acima são bem conhecidos do público brasileiro, mas uma outra adaptação dos quadrinhos a ganhar uma versão TV parece não ser muito familiar: Metal Hurlant Chronicles, produção européia baseada na famosa revista Heavy Metal.
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Apesar da HQ ser conhecida pelo seu título americano aqui no Brasil, aqui a mesma trata originalmente de uma publicação francesa criada por ninguém menos que Möebius, se destacando por mostrar histórias adultas que misturavam fantasia e ficção cientifica com doses de erotismo. A revista, que ganhou o status de cult, já teve dois longas animados baseados em suas histórias: Heavy Metal – Universo em Fantasia (1981) e Heavy Metal 2000, além de uma terceira animação, War of the Worlds: Goliath, ainda sem data de lançamento (essa última informação é cortesia do meu amigo Quiof).
Metal Hurlant Chronicles é um projeto do diretor francês Guillaume Lubrano, que durante quase um ano buscou um lar na TV para o novo show, até fechar um acordo com o canal France 4. A estreia será nesse sábado, 27 de outubro e a primeira temporada teve ter 12 episódios.
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A série é bem interessante , apesar de contar com episódios soltos, ou seja, não se interligam de nenhuma forma, não são sequenciais e assim deixa um pouco a desejar, apesar do forte elenco que a mesma tais como John Rhys-Davies , Michael Biehn, Jimmy Jean-Louis, Scott Adkins, James Marsters, Michael Jai White, entre outros.
O seriado detêm um enorme poderio épico em algumas situações em outras uma apelação futurística muito intrigante. Um outro ponto interessante é a fotografia da série que é belíssima, apesar de alguns erros de imagem quanto a cenas que envolvem robôs.
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Os efeitos especiais ainda são muito embrionários e não empolgam muito os fãs do gênero sci-fi seja ele old school ou não, deixando um bocado a desejar quanto a tal artefato indispensável em películas ou séries do gênero.


Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN