Crítica de Série: The Musketeers (Episódio Piloto)

Stenlånd Leandro

Um por todos e todos por um, quem não conhece o lema dos tão famosos mosqueteiros? França, 1630, iniciava-se um dos maiores embates já registrado pela França. A nova série da BBC e BBC America começa a tomar forma. The Musketeers, baseado na história dos já conhecidos “Os 3 Mosqueteiros“,  série situada em Paris no séc. XVII, onde a lei e a ordem são idéias, não uma realidade, tendo os mosqueteiros como guarda do Rei, que são também bravos soldados que lutam por igualdade, justiça, honra.

Em 10 episódios (quebrando a série de 13 da BBC), a série irá contar as aventuras dos Três Mosqueteiros (que na verdade são quatro!). Luke Pasqualino (Skins, Battlestar Galactica: Blood & Chrome) será o D’Artagnan, e Santiago Cabrera (Heroes), Tom Burke e Howard Charles darão vida aos mosqueteiros Aramis, Athos e Porthos, respectivamente.

Já de cara, a encrenca é imensa, pois um bando encapuzado começa a aterrorizar toda a França se passando pelos Mosqueteiros. A adaptação estreia com um elenco sem renome, entretanto, aparentemente possuí uma produção nada barata, Os Três Mosqueteiros carrega uma ótima criatividade. A história de Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan é um clássico conhecido por todos, assim a trama se repete diversas vezes, mesmo essa sofrendo ligeiras alterações de roteiro, com um teor cômico que a BBC adota, faz desta série ter um possível potencial.

Claro que os quatro logo se tornam inseparáveis, ao lutarem juntos contra diversas adversidades e logo vão precisar lutar por uma causa, nada nobre, mas que já é alguma coisa.   

Pensando somente por via do filme, afinal um clássico literário adaptado para o cinema dificilmente vai agradar aos fãs, é uma boa dose de entretenimento, com suas piadas irônicas e um elenco que sabe usar os diálogos a seu favor, a série diverte e entretêm , apesar de que em vários momentos ele faz lembrar os filmes que já houveram do trio-quarteto.

Apesar de usar o senso de profundidade, essa não é uma série tão excepcional, diferentemente de The White Queen de Philippa Gregory, que levou ao ápice tudo que a Inglaterra e a escócia viveram.

As coreografias e lutas de espadas foram bem exploradas e acontece diferente das lutas em Merlin e Atlantis, onde tudo tinha câmera lenta nos momentos das lutas com espadas, fazendo com que visualmente parece muito mais realístico, tragável, e totalmente o inverso do que poderia ser algo irrisório.

A série tem ainda muito o que explorar, como foi o caso de Atlantis, que iniciou razoável, teve um meio bom, e um final digno.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
NAN