CRÍTICA | ‘Deuses Americanos’ Episódio – 03 (2ª Temporada)
Pedro Marco
|8 de abril de 2019
Já estamos no terceiro episódio deste segundo ano e Deuses Americanos (American Gods) não se cansa de nos surpreender.
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Investindo todas as fichas em questões de dualidade, este novo episódio nos mostra quase uma dança entre sonhos e memórias (citada no título do mesmo) e entre verdade e lábia. Cada vez mais, Shadow se perde entre seu passado e alucinações e se afunda em uma jornada de autoconhecimento junto com o público.
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Em meio a isto, sua lábia de enganador é posta à prova mediante momentos de pura sinceridade de Odin. Essa inversão de papéis não apenas desenvolve ainda mais estes protagonistas como fortalece seu elo de dependência. Outra grata surpresa foi o surgimento de uma nova mídia. Atualizada com o visual mais caricato, a deusa exemplifica em poucos detalhes o valor e a importância dessa adaptação.
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Por fim, o episódio tem grande ganho ao discutir memórias e raízes e ainda fazer gratificantes paralelos desta discussão com a dualidade de deuses antigos e novos. Com duplas quebradas e personagens tendo de se virar sozinhos, Deuses Americanos (American Gods) reconta ares sombrios e pessimistas, dando um grande ânimo aos espectadores que aguardam o que está por vir.
::: TRAILER
Título original: American Gods
Temporada: 2
Criação: Bryan Fuller, Michael Green, Neil Gaiman
Elenco: Emily Browning, Pablo Schreiber , Crispin Glover , Orlando Jones, Yetide Badaki, Bruce Langley, Mousa Kraish, Omid Abtahi, Demore Barnes, Cloris Leachman, Peter Stormare Sakina Jaffrey , Dean Winters, Devery Jacobs, Kahyun Kim.
Produção: Starz
Distribuição: Amazon Prime Video Brasil
Gênero: Drama, Fantasia, Mistério
Ano: 2019
Classificação: 18 anos
Pedro Marco
Pedro Px é a prova de que ser loiro do olho azul e com cabelos e barbas longas, não te garantem ser parecido com o Thor. Solteiro, brasiliense e cozinheiro, se destaca como autor de 7 livros, host do Pipocast, membro da Academia de Letras de sua cidade, fundador de Atlética universitária, padrinho da Helena, e nos tempos livres faz 40h semanais como engenheiro civil. Escreve sobre cinema desde que tudo aqui era mato, sendo Titanic seu filme favorito
