CRÍTICA #1 | ‘Pantera Negra’ é um deleite visual e deixa um gosto de “quero mais”

Ricardo Matui

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7 de fevereiro de 2018

Pessoalmente, antes de assistir a Pantera Negra, não era fã do personagem. Tinha referência dos desenhos, mas o o super-herói não me atraía em nada. No entanto, depois de assistir ao filme, virei fã do Rei de Wakanda! O novo longa da Marvel, que estreia nesta no dia 15 de fevereiro em circuito nacional, se passa como uma continuação do “Capitão América: Guerra Civil”, claro que em Wakanda, pois mostra a história em seguida à morte do Rei T’Chaka, ocorrida em uma explosão.

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O filme abre como Principe T’Challa em uma missão, aparentemente de resgate, já mostrando o que a tecnologia com vibranium é capaz de proporcionar, através da nave em que eles estão. Após essa cena, eles vão para Wakanda, que fica escondida no continente africano através de um holograma gigante que garanta que ninguém a ache. É até engraçado o comentário falado pelo Príncipe: “Nunca me canso disso”. E realmente na sequência em que eles “entram” na cidade é inacreditável, porque mostra o que pode estar escondido em meio a várias árvores. É, de fato, uma visão magnífica.

Ulysses Klaw (Andy Serkis), como sempre, é um inimigo a altura de qualquer super-herói. Em Pantera Negra, ele teve uma inspiração do Coringa de Heath Ledger, interpretando um psicopata que só quer ver todo mundo se matar. No entanto, infelizmente, achei o fim do personagem meio sem nexo. Mas como o filme gira em torno de T’Challa e Erik Killmonger (Michael B. Jordan), que quer o trono de qualquer jeito, por problemas causados a ele e à família por Wakanda.

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O interessante aqui, como um todo, é que, mesmo com todo esse clima de guerra, ainda existem momentos em que é necessário um “quebra” no clima, o que fica mais evidente com o aparecimento da família do Pantera Negra, principalmente com a irmã Shuri (Letitia Wright), que faz jus ser a irmã do T’Challa.

Entre as várias cenas de tirar o fôlego, se vê que Wakanda é realmente avançada em tecnologia, porém, em questões internas, ela é bem tradicional. Existe uma divisão de tribos que segue o Rei, em que é eleito através de um combate com todas as tribos assistindo o resultado. Os detalhes sobre e como deve ser a luta e quem pode participar também são bem tribais.

Pantera Negra, em si, é uma mistura de tradicional e super moderno, que prende o espectador de um jeito que, ao fim da projeção, deixa um  gosto de “quero mais”. Para todo o lado que olhe durante as partes em Wakanda, se percebe os detalhes que foram pensados em tecnologia de ficção e o tradicional da África.

Se vocês esperam alguma referência a algum filme anterior da Marvel, podem sair decepcionados, pois não há nada literalmente. Mas isso não quer dizer que o longa não seja bom. Afinal, Pantera Negra se refere ao Reino Wakanda. Ah, existem duas cenas pós-créditos. A primeira vale muito a pena. Já a segunda, nem tanto. Fique pela curiosidade.

No geral, Pantera Negra é um grande acerto e vale demais o seu ingresso. Leve bastante pipoca para uma viagem alucinante à Wakanda!

::: TRAILER

::: FOTOS

::: FICHA TÉCNICA

Título original: Black Panther
Direção: Ryan Coogler
Roteiro: Mark Bailey
Elenco: Chadwick Boseman, Michael B. Jordan, Lupita Nyong’o, Martin Freeman, Andy Serkis, Danai Gurira
Distribuição: Disney
Data de estreia: qui, 15/02/18
País: Estados Unidos
Gênero: ação
Ano de produção: 2017
Classificação: a definir

Ricardo Matui

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