‘Dragon Quest Builders 2’ | REVIEW

Fãs de RPG japonês tem mais um game para se aventurar: Dragon Quest Builders 2! O game, que foi lançado em julho de 2019 para Nintendo Switch e PS4, chegou na plataforma Steam no dia 10 de dezembro.

Leia Mais

– ONE PIECE PIRATE WARRIORS 4 GANHA NOVO TRAILER!
– ROBO É O MAIS NOVO REFORÇO DA VIVO KEYD!

A famosa franquia de RPG criada por Yuji Horii em conjunto com Akira Toriyama (criador da série Dragon Ball) ganha mais uma divertida sequência. Com o sucesso da sua primeira versão, a série Builders promete mais conteúdo e uma nova experiência na sua continuação. São novos personagens, um mundo maior, inúmeras possibilidades de construção e uma história que agradará novos fãs e os antigos.

A TRAMA

Os malignos Children of Hargon querem acabar com todos os criadores e proibiram a construção, culinária e criação de qualquer coisa. Muitos foram sequestrados e as esperanças já tinham acabado, até que você, um jovem aprendiz de construtor, consegue escapar e começa sua grande aventura.

Depois de ser levado até as margens da deserta Isle of Awekening, você encontra o seu novo amigo, Malroth. Ele é um jovem que perdeu suas memórias. Você e Malroth irão se aventurar nesse maravilhoso mundo enfrentando diversos perigos para reunir as habilidades necessárias para se tornar um grande construtor!

GAMEPLAY

Não tem como falar sobre um jogo de construção sem lembrar de Minecraft. O sistema é muito similar a qualquer outro jogo do tipo, mas tem vários fatores que tornam Dragon Quest Builders 2 único. Você vai ter que coletar material e criar novos itens a partir de receitas que você vai aprendendo e descobrindo de acordo com o seu progresso.

Como todo bom jogo de RPG, tem um sistema de progressão e forja, onde você melhora os equipamentos e descobre novas formas de construir muros, paredes, janelas, portas, etc. O game também traz uma mecânica de plantação, onde é possível plantar e colher vários tipos de frutas e legumes.

DIVISÃO

O jogo é dividido em ilhas, com temáticas próprias e com um trecho da história. Na primeira parte, você deve ajudar a construir um vilarejo. São diversas quests menores que oferecem recompensas e aumentam a gratidão do povo. Depois, você vai descobrindo as outras ilhas e fazendo as missões respectivas.

Ademais, é um jogo casual e, por isso, ele oferece algumas facilidades. Depois de um certo tempo, o jogador não vai precisar passar horas colhendo material para suas construções. Algumas missões dão recompensas que facilitam esse trabalho e o seu foco pode ser mais nas construções e sua criatividade. 

A saber, não seria um RPG se não tivesse equipamentos de aventura. Nessa parte o game deu uma melhorada em relação ao seu antecessor. Agora é possível customizar de maneira mais ampla as suas armaduras e armas, deixando da maneira que mais lhe agrada. Você também vai precisar criar equipamentos para seus companheiros de aventura.

O MODO DE COMBATE

Dragon Quest Builders 2 tem diversos pontos positivos, mas o combate não é um deles. Os vilões e monstros são divertidos e interessantes, contudo, na maioria das vezes, as lutas tem comandos muito básicos (bater e correr) e diversas vezes o seu amigo Malroth faz todo o trabalho. Mesmo com armas diferentes, os combates continuam sendo monótonos e sem inovação.

GRÁFICOS

Como de se esperar, o game tem um visual de anime. Os personagens são bem conhecidos e o estilo dos monstros são característicos da série. E, se você é fã de Dragon Ball, vai notar as semelhanças com o anime, já que é do mesmo criador. Os cenários são bem coloridos e vivos, com diversos detalhes para se explorar. Algumas pessoas podem achar um pouco infantil, mas isso não tira em nada a diversão do game.

VEREDITO

Dragon Quest Builders 2 entrega muita diversão nos modos singleplayer e multiplayer (até 3 jogadores localmente ou online). É um jogo casual e, por isso, ótimo para relaxar depois de um dia estressante. O público que acompanha a série também vai poder ouvir músicas clássicas do game e encontrar alguns easter eggs divertidos no jogo. Infelizmente, não tem uma versão em português, mas os diálogos são simples e fáceis de acompanhar.