Festival Tomarock traz o melhor do rock pesado com Krisiun e Ratos de Porão
Cadu Costa
|14 de março de 2022
Na última sexta-feira (11), o Circo Voador recebeu o Festival Tomarock, um dos grandes símbolos de resistência rock na Baixada Fluminense dos anos 2000. E tivemos nada menos que o melhor do metal e hardcore/punk com Krisiun e Ratos de Porão. Abrindo os trabalhos, a banda carioca Pavio. Pra receber a galera, sets do suprassumo do rock com a DJ Priscila Nau.
Pavio e Krisiun
Na abertura, tivemos o hardcore do Pavio. Porrada forte com críticas sociais, a banda entregou o melhor que tinha e o público abraçou. Em seguida, uma das bandas mais respeitadas do metal nacional: Krisiun. O trio formado por Alex Camargo, Moyses Kolesne e Max Kolesne, se consolidou como um dos nomes mais fortes do heavy metal nacional no exterior. A banda apresentou o show de encerramento da tour Scourge Of The Enthroned. Clássico.
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*Fotos: Carla Cardoso / ULTRAVERSO
Ratos de Porão
Mas comemorando 40 anos de banda, o “Ratos”, como a banda é chamada pelos fãs, chegou ao Circo Voador para o Festival Tomarock com uma apresentação emblemática e que passeou por toda sua impiedosa discografia. “Beber Até Morrer”, “Anarkofobia”, “Sofrer”, “Plano Furado”, “Crucificado Pelo Sistema” foram canções destruidoras que elevaram a temperatura da famosa casa de shows do Rio de Janeiro.
O Ratos de Porão, na figura de João Gordo e cia, fizeram diversas críticas ao governo e não houve uma alma viva que ficou parada mas era interessante o quanto público e banda estavam conectados. Diferentes gerações curtindo o melhor do punk rock abrindo rodas de pogo e muitos moshpit.
O rock pesado elevado à máxima potência misturado com consciência social e certeza de que festivais como o Tomarock precisam existir. Ainda mais em anos de eleição.
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Cadu Costa
Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
