Greak Memories of Azur review

‘Greak: Memories of Azur’ é um bom metroidvania, mas a aventura não emplaca tão bem

Leandro Stenlånd

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17 de março de 2022

Muitas pessoas ainda perduram na lógica de que jogo com gráficos de última geração é tudo. No entanto, ‘Greak: Memories of Azur’ é um daqueles jogos que vai te surpreender, mesmo não sendo necessário um PS5 ou Xbox Series X para rodá-lo. De repente bastava até um PS2, mas há de convir que a nova geração também precisa de um alívio enquanto jogos AAA não chegam aos aparelhos.

O VISUAL DEIXA O JOGADOR ‘ESTUNADO’

Greak: Memories of Azur é um título que graficamente já começa deixando o gamer ‘estunado’. Na verdade, o jogo é enaltecido não somente pelo seu visual, mas como um todo.

É algo que de imediato lembrará Hollow Knight e também há momentos em que Sundered Logo virá em sua mente, pois o game adapta uma espécie de conto de ação com aventura para contar a história de um local cheio de pragas onde os residentes devem deixá-lo para trás.

Ainda assim, você pode ter certeza de que o título é tão difícil quanto é belo e que suas cores farão mais com que você tenha pesadelos do que sonhos.

UMA AVENTURA SEM PRECEDENTES

No título você precisa assumir o papel de três irmãos: Greak, Adara e Raydel. E com isso, precisará guia-los pelas terras de Azur. Tem ideia do que seria alternar no controle os três e usá-los com suas habilidades únicas para fugir da invasão dos vilões Urlags?

Greak é o nome do protagonista, o caçula entre os três irmãos. Ele é um Courine, que é um povo mágico que, no momento, está sofrendo invasões dos Urlags, uma facção inimiga.

A guerra entre esses dois povos já dura um bom tempo, forçando os Courines a fugirem de suas próprias terras. O que Greak mais deseja é reencontrar o irmão, Raydel, e a irmã, Adara, e fugir com eles de Azur usando uma aeronave, que eles precisarão construir peça a peça. Durante o jogo, você encontrará cada irmão em ambientações diferentes e os recrutará para avançar com você pelo jogo.

De fato, o jogador mergulha em uma narrativa cativante que trata de temas como família, lar e união em época de dificuldade, enquanto desbrava ambientes coloridos e expressivos.

O título possui um prologo interessante e intenso que cativará quem estiver assistindo. Em alguns momentos o jogador pode até sentir um bocado de empatia.

Greak Memories of Azur review

QUEBRA CABEÇA PARA QUEBRAR A CABEÇA

Você pode ter certeza de que terá muito trabalho em Greak: Memories of Azur. Resolver enigmas especiais para encontrar e juntar as peças perdidas de uma Aeronave espalhadas por um mundo interconectado é só um dos probleminhas a frente.

A jogabilidade diferenciada se faz presente também. Afinal, como mencionado acima, sua função será alternar e empregar as habilidades únicas de cada um para explorar as terras mágicas de Azur. com isso, há muita dinâmica a ser disposta durante a jogatina.

Você receberá de imediato algumas tarefas a serem cumpridas e também há certas quests secundárias em paralelo ao objetivo principal, que é resgatar de imediato sua irmã Adara. O mapa vai aos poucos se revelando maior que o imaginado, mostrando o que Azur tem de melhor. O que é muito complexo e até imersivo é o fato de você nunca saber onde está. Não há indicador para dizer se já passou por ali ou não.

E assim, facilmente fará o jogador se sentir perdido por completo. Afinal, é um local no mínimo bucólico, soturno e muito elusivo. São salas muito similares pelas cores e também o espaço que contém nelas e fica ainda pior pelo sistema de controle em cada personagem para poder avançar nas missões. O fator replay também se faz notório ter de, por vezes, retornar na localidade para conseguir fazer certas coisas que outrora não era possível.

PROBLEMAS A VISTA

Apesar do visual exuberante, o jogo cai em uma redundância comum: limitação de inimigos. Enquanto você avança, parece sempre lutar contra os mesmos asseclas. Não há muita variação quanto a isso.

Outra coisa que incomoda muito é o inventário limitado de cada personagem. Se algo não puder ser pego pelo protagonista, há como fazer com que Adara or Raydel pegue, mas te limita do mesmo jeito, porque você terá que escolher qual item acompanhará você na jornada.

Greak Memories of Azur review

VEREDITO

Em suma, como um todo, o jogo é muito bom como poucos existem na praça. Enquanto há uma experiência diferenciada e por vezes frustrante, a aventura em si não emplaca tão bem. Mais um metroidvania que, de certo modo, chega com tudo, porém com as limitações de ser produzido por um estúdio desconhecido e com pouco poder de investimento para que, pelo menos, a narrativa fosse ainda mais robusta.

Prós

  • Visual desenhado à mão
  • Puzzles dinâmicos
  • Fator replay
  • Mais um metroidvania pra coleção

Contras

  • Não há muita variedade de inimigos
  • Sistema de inventário reduzido

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TRAILER

Leandro Stenlånd

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
8.2
GRÁFICOS

Créditos Galáticos: 9

JOGABILIDADE

Créditos Galáticos: 7

ÁUDIO

Créditos Galáticos: 10

HISTÓRIA

Créditos Galáticos: 7

DIVERSÃO E IMERSÃO

Créditos Galáticos: 8

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