programação mês da Consciência Preta

Grandes eventos promovem o mês da Consciência Preta; confira!

Cadu Costa

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17 de novembro de 2021

Em celebração ao mês da Consciência Preta, nada como celebrar com muitos eventos, shows e programações. Portanto, nós, da coluna Força Preta, vamos falar sobre alguns dos mais relevantes.

Então, para começar, o portal UOL promove, a partir da quarta-feira (17), no palco do Tom Brasil, em São Paulo (SP), o evento “Origens: Nossos Passos Vêm de Longe”. A programação terá rodas de conversas sobre a existência preta em cinco grandes frentes que influenciaram a formação da sociedade brasileira como a conhecemos hoje: matriz africana, cultura, identidade negra, empreendedorismo e política. O evento também terá transmissão online pelo YouTube.

Entre convidados e convidadas estão a atriz Zezé Motta; bem como o ator Rodrigo França; os rappers Preta Rara e Rico Dalassam; a empresária Eliane Dias; a diretora da Anistia Internacional no Brasil Jurema Werneck; a ativista Nilma Bentes; a escritora Bianca Santana; e, por fim, o integrante da Coalizão Negra por Direitos Douglas Belchior.

A abertura do evento, aliás, será feita por Ana Maria Gonçalves, escritora e autora de “Um Defeito de Cor”, ganhador do Prêmio Casa de Las Americas, de 2007. O apresentador do UOL News Diego Sarza será o mestre de cerimônia.

Painéis do evento Origens: Nossos Passos Vêm de Longe

Ecos de África – A Herança que Cruzou o Atlântico

“Ecos de África – A Herança que Cruzou o Atlântico” que trará um interessante bate-papo sobre as marcas que as pessoas levadas da África para o Brasil, com mediação da atriz e cantora Zezé Motta e as doutoras em História, Angélica Ferrarez e Mariléa de Almeida, bem como o jornalista e escritor Tom Farias.

Respeita Meu Som – A Cultura que Preserva Existências

“Respeita Meu Som – A Cultura que Preserva Existências”, onde será abordado as manifestações culturais pretas artísticas brasileiras. O cineasta Rodrigo França conduz essa conversa juntamente com os rappers Rico Dalasam e a atriz e bailarina Valéria Monã.

Nós Negros – A Identidade Racial no Brasil

“Nós Negros – A Identidade Racial no Brasil”, por outro lado, debate elementos sobre o que é ser preto no Brasil; assim como a formação da nossa consciência. A mediação será feita por Douglas Belchior, professor de História, fundador da Uneafro Brasil e membro da Coalizão Negra por Direitos.

Entre as convidadas estarão presentes Beatriz Lourenço do Nascimento, membro da Articulação Política da Uneafro Brasil; bem como Bianca Santana, escritora, jornalista e autora de “Continuo Preta: a Vida de Sueli Carneiro” e “Quando me Descobri Negra”. Este último, livro vencedor do Prêmio Jabuti em 2016 -; e Gisele Brito, jornalista.

Uma Outra Política – Cidadania Conquistada com Luta

“Uma Outra Política – Cidadania Conquistada com Luta”, falará sobre a difícil construção da cidadania de pessoas pretas no Brasil e os nomes que tornaram isso possível. A curadoria e mediação é de Jurema Werneck, diretora da Anistia Internacional, médica e doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Os convidados serão Nilma Bentes, ativista e co-fundadora do Cedempa (Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará); Thula Pires, professora de Direito Constitucional da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro); e João Belmonte, professor de artes e artista visual.

Grana Preta – Um Jeito Brasileiro de Fazer Negócio

“Grana Preta – Um Jeito Brasileiro de Fazer Negócio” será o quinto e último painel da atividade. Com início às 18h35, o debate abordará como as tecnologias sociais trazidas e desenvolvidas aqui por africanos estão no DNA do empreendedorismo brasileiro. O papo será mediado por Eliane Dias, advogada, produtora executiva na Boogie Naipe e empresária dos Racionais MC?s; e terá entre as convidadas, Dani Rodrigues, empresária e CEO da Foco na Missão; Marina Dee, head do Selo Extrapunk Extrafunk, Label & Artist Manager; e Raquel Brasil, empresária.

Djonga no Circo Voador

Seguindo a programação, temos alguns shows. No Rio de Janeiro, no dia 20 – feriado da Consciência Preta – o mais relevante é o show do rapper mineiro Djonga no Circo Voador. Pela primeira vez em um show só seu, o rapper mineiro lança nada menos que dois discos – os aclamados “Histórias da Minha Área” e “Nu” – além de mostrar seus maiores sucessos. E para abrir o show, a dupla Tasha e Tracie apresentando uma aula de rap e emponderamento.

Datas: 20 e 21 de novembro de 2021 (sábado e domingo)
Horários (abertura dos portões): 20/11, às 22h | 21/11, às 19h
Endereço: Rua dos Arcos, s/n – Lapa – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Classificação: 18 anos
Preços: R$ 160 (inteira) | R$ 80 (meia ou solidário)

Entrevista com Anielle Franco no Roda Viva

Não menos importante, dia 22, às 22h no programa “Roda Viva”, da TV Brasil, teremos a entrevista com Anielle Franco, irmã da vereadora assassinada Marielle Franco. Ela irá para pautar o fortalecimento e a celebração da história, cultura e resistência preta, as perspectivas de luta das mulheres pretas, violência policial e os projetos do Instituto Marielle Franco para 2022.

Filmes para o mês da Consciência Preta

E, claro, temos algumas seleções de filmes sobre o tema em diversas plataformas de streaming. Alguns dos destaques vão para os brasileiros “O Silêncio da Chuva” (2021), com Lázaro Ramos e Thalita Carauta; assim como “Doutor Gama”, com direção de Jeferson De e César Mello no papel principal, no Globoplay.

Além disso, temos a playlist ‘Excelência Preta’ do Telecine, com diversos sucessos como o lendário “Faça a Coisa Certa” (1989), de Spike Lee; bem como a animação vencedora do Oscar, “Homem-Aranha no Aranhaverso” (2018).

Dica bônus para o mês da Consciência Preta

Quer uma dica exclusiva do ULTRAVERSO? Não deixe de ver JAMAIS “Corra” (2017), de Jordan Peele, premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original em 2018; e “O Ódio Que Você Semeia” (2018).

Por fim, programação não falta pra celebrar o dia da luta de Zumbi e Dandara dos Palmares. Laróyè ✊🏽

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Cadu Costa

Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
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