Mostra de SP 2020 premiados Eyimofe (Esse É Meu Desejo)

Mostra de SP 2020 divulga todos os premiados: CONFIRA!

Wilson Spiler

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5 de novembro de 2020

A entrega dos prêmios da Mostra de SP 2020 foi realizada durante a cerimônia de encerramento na noite desta quarta-feira, 04 de novembro, no Bike In, área externa do Auditório Ibirapuera.

Dois Prêmios HUMANIDADE foram entregues na noite de hoje. Um para os funcionários da Cinemateca Brasileira e outro para o documentarista Frederik Wiseman.

Já o Prêmio Leon Cakoff foi entregue à produtora Sara Silveira. A solenidade, apresentada por Renata de Almeida e virtualmente por Serginho Groisman, contou com a presença do diretor Walter Salles. Aliás, o cineasta recebeu o Prêmio da FIAF – Federação Internacional de Arquivos de Filmes, órgão que reúne cinematecas do mundo todo.

Enfim, veja abaixo a lista completa dos títulos premiados na 44ª Mostra:

TROFÉU BANDEIRA PAULISTA

PRÊMIO DO JÚRI INTERNACIONAL

O Júri da Mostra de SP 2020 avaliou os filmes da Competição Novos Diretores mais votados pelo público. 17 Quadras venceu como melhor documentário. Por outro lado, Eiymofe (Esse é o Meu Desejo) levou o prêmio de melhor longa de ficção.

Além disso, a Menção Honrosa foi para a atriz Thiessa Woinbackk, do longa Valentina. Assim como o documentário brasileiro Chico Rei entre nós.

Aliás, outras obras foram escolhidas pelo público e pela crítica brasileira. Os filmes recebem o Troféu Bandeira Paulista (uma criação da artista plástica Tomie Ohtake).

PRÊMIO PROJETO PARADISO

Todos os diretores que tiveram títulos selecionados para a Mostra Brasil poderiam inscrever um novo projeto para concorrer a um prêmio oferecido pelo Projeto Paradiso, uma iniciativa do Instituto Olga Rabinovich.

A bolsa, no valor de R$ 30 mil, é destinada ao roteirista do projeto em fase de desenvolvimento e inclui ainda mentorias, coaching para o produtor, workshop de audiência e participação em mercados internacionais.

A saber, o projeto premiado neste ano foi Neuros, de Guilherme Coelho.

PRÊMIO DO PÚBLICO

O público da Mostra de SP 2020 escolheu, entre os estrangeiros, Não Há Mal Algum, como melhor filme de ficção, assim como Welcome to Chechnya, como melhor documentário. Por outro lado, entre os brasileiros, Chico Rei Entre Nós recebeu o prêmio de melhor documentário, enquanto Valentina o de melhor ficção.

A saber, a escolha do público foi feita por votação. A cada título assistido, o espectador recebia da Mostra Play uma mensagem indicando como votar em uma escala de 1 a 5, sempre ao final do filme. Assim, o resultado proporcional dos títulos com maiores pontuações determinou os vencedores.

PRÊMIO DA CRÍTICA

A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica também participou da premiação. Então, entre os eleitos, Glauber, Claro foi o melhor filme brasileiro e Mosquito o melhor entre os estrangeiros.

Dirigido por César Meneghetti, de acordo com a crítica especializada, Glauber, Claro apresentou “um original exercício estilístico, em que revela a forma visceral com que Glauber Rocha filmava à base de improvisações e muito inspirado no cinema político”.

Já o moçambicano Mosquito, de João Nunes Pinto, levou o prêmio “pela maneira pulsante e criativa como retrata um período histórico ao borrar as barreiras entre o real e o imaginário. Construindo uma obra antibelicista ao mesmo tempo em que critica o papel colonizador de seu país”.

Júri – Prêmio da Crítica: Ailton Monteiro, Barbara Demerov, Barbara Santos, Bruno Carmelo, Inácio Araújo, Isabel Wittmann, Jorge Cruz, Leonardo Sanches, Luiz Carlos Merten, Luiz Joaquim, Luiz Zanin, Marcelo Muller, Márcio Sallem, Maria do Rosário Caetano, Matheus Mans, Nayara Reynaud, Neusa Barbosa, Robledo Milani, Rodrigo de Oliveira, Ubiratan Brasil, Úrsula Passos, Wesley Pereira de Castro

PRÊMIO DA ABRACCINE

A Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema – também realizou uma premiação para escolher o melhor filme brasileiro de diretores estreantes. Neste ano, Êxtase, de Moara Passoni, foi o premiado.

A inventividade com que equilibra o corpo fílmico e o corpo físico, trazendo novas texturas para um tema raro no cinema brasileiro e ampliando as possibilidades do documentário, foram os fatores que levaram à escolha.

Júri – Prêmio Abraccine: Ella Bittencourt, Francisco Carbone e Juliana Costa

Wilson Spiler

Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
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