‘Only lovers left alive’, do diretor Jim Jarmusch, flerta com universo de vampiros
Giselle Costa Rosa
O filme Only lovers left alive é um drama romântico sobre dois amantes cuja relação se estende por séculos. O longa, que foi indicado na Seleção oficial do Festival de Cannes 2013 e New York Film Festival 2013, narra a história do vampiro Adam ( Tom Hiddleston), músico, que frustrado e deprimido após um tempo entregue a uma rotina humana, reencontra sua amante secular, Eve (Tilda Swinton), uma ávida leitora. Juntos eles se dedicaram aos prazeres mundanos em uma romântica jornada, de Detroit a Tânger.O romance da dupla descolada já perdura a vários séculos, mas suas novas empreitadas são interrompidas pela chegada de Ava (Mia Wasikowska), a incontrolável irmã mais nova de Eve. Eles são unidos tanto pela criatividade e pelo apetite literário, quanto por suas obscuras compulsões.
O interesse de Jim Jarmusch em vampiros,lançado nos Estados Unidos agora em abril/2014 e com previsão de chegar ao Brasil em agosto/2014, segundo ele, não é fruto de um modismo já que não assistiu à saga “Crepúsculo” nos cinemas, não acompanhou a série de TV “True blood” nem leu os livros de Anne Rice. Mas, sim, conhece as origens de uma das primeiras histórias sobre vampiros ingleses, que data de 1816. O diretor garante ter feito um filme bem pessoal.
A banda de Jarmusch, Sqürl, que existe há cinco anos, forneceu a maior parte da trilha sonora, feita em colaboração com o compositor Jozef Van Wissem. Ao lado de músicos como Zola Jesus e Yasmine Hamdan.
Veja o trailer:
Giselle Costa Rosa
Integrante da comunidade queer e adepta da prática da tolerância e respeito a todos. Adoro ler livros e textos sobre psicologia. Aventuro-me, vez em quando, a codar. Mas meu trampo é ser analista de mídias. Filmes e séries fazem parte do meu cotidiano que fica mais bacana quando toco violão.
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