Panorama do Cinema Suíço Contrapor

Panorama do Cinema Suíço: longas premiados e tributo a Bruno Ganz

Wilson Spiler

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20 de agosto de 2020

A 8ª edição do Panorama do Cinema Suíço traz um recorte da produção recente do audiovisual daquele país para apresentar ao público brasileiro.

Seleção de filmes do Panorama do Cinema Suíço

A saber, o Panorama do Cinema Suíço, que será totalmente digital pela primeira vez, traz nove longas premiados não só na Europa, mas também em outras regiões do mundo. Além desses, a programação conta ainda com outros cinco títulos e dois programas de curtas, todos bastante reconhecidos mundialmente.

A curadoria de Célia Gambini, adida cultural do Consulado Geral da Suíça em São Paulo, juntamente com Cecília de Nichile, assistente de Cinema do Sesc São Paulo, e com Monika Füger, adida cultural do Consulado Geral da Suíça no Rio de Janeiro, selecionou obras durante as  Journées de Soleure/Jornadas de Soleure (Soleure/Suíça), principal festival de cinema dedicado totalmente a cinematografia suíça, que aconteceu no início do ano, em sua 55ª edição.

Destaques

Entre os longas selecionados para o Panorama do Cinema Suíço, destaque para dois filmes dirigidos por Alain Tanner, um dos homenageados desta edição. “Charles morto ou vivo”, de 1969, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno de 1969, do Grand Prix do San Antonio Film Festival (Estados Unidos, 1970) e o Globe d’argent do Milan Film Festival (Itália, 1971), é um deles. O longa é um dos filmes que colocou a Suíça no mapa do cinema mundial e inaugurou o que a crítica batizou de “novo cinema suíço”.

Aliás, outro longa premiado é do diretor franco-suíço Basil da Cunha, “O Fim do Mundo”, que se passa em Lisboa e conta a história de Spira, jovem de 18 anos que retorna ao local onde nasceu depois de 8 anos em um reformatório.

O filme participou de diversos festivais, inclusive da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo de 2019 e ganhou os prêmios de Melhor Fotografia no Les Arcs Film Festival (França, 2019), Melhor Longa da Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha, 2019) e Melhor Fotografia do Swiss Film Award (2020).

Tributo a Bruno Ganz

Além disso, o Panorama do Cinema Suíço vai exibir “A Cidade Branca” que faturou o Prêmio César de Melhor Filme Francófono de 1984, o Óscar do cinema francês, e, no mesmo ano, ganhou como melhor filme estrangeiro do Fotogramas de Plata (Espanha) e conta com Bruno Ganz, como protagonista, falecido em 2019, a quem o festival também presta tributo, que dentre outros recebeu o Prêmio Europeu pelo conjunto da sua obra em 2010 e o Prêmio do Cinema Suíço de melhor ator em 2017 e 2001.

“Bruno Manser – A Voz da Floresta”, ficção dirigida por Niklaus Hilber, foi agraciada pela crítica na Suíça, levando o Swiss Film Award de Melhor Ator, em 2020, e o Science Film Award do Zurich Film Festival (Suíça), em 2019. Outros dois filmes premiados na Suíça foram: “O Vento Muda”, de Bettina Obrei, que levou o Variety Piazza Grande Award do Festival de Locarno, em 2018; e “A Jornada”, de Fanny Bräuning, que levou o Swiss Film Award 2020 de melhor documentário.

Delphine Lehericey diretora de “No Meio do Horizonte”, levou o Swiss Film Award 2020 de melhor ficção e roteiro e foi agraciada com o Greenpeace Lurra Award da Sessão Novos Diretores na edição de 2019 do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha).

Causas importantes: questões de gênero e imigração

“Madame”, dirigido por Stéphane Riethauser, é um dos títulos com maior número de premiações. O documentário de 2019 fala sobre a questão de gênero e tem em seu currículo prêmios em Portugal, Espanha, França, Argentina e Canadá.

Por fim, a lista de premiados do Panorama do Cinema Suíço se encerra com os filmes “Meu Primo Inglês”, documentário de Karim Sayad que fala sobre imigrantes argelinos. O longa foi premiado em 2019, na Itália, e “Aqueles que trabalham”, que ganhou o Prêmio do júri e a Menção Especial do Festival Internacional dos Direitos Humanos de Genebra/2020, além de ter sido eleito como a melhor ficção do Swiss  Film Award 2019.

A saber, o Panorama do Cinema Suíço é uma realização do Consulado da Suíça em São Paulo e do Sesc São Paulo, em parceria com a agência de cinema SWISS FILMS e apoio das Journées de Soleure, e acontece entre 27 de agosto e 6 de setembro 2020.

SERVIÇO

8º Panorama do Cinema Suíço
Quando: De 27 de agosto a 6 de setembro. 
Onde: Exibição na plataforma Sesc Digital www.sescsp.org.br/panoramasuico (em breve)
Acesse Instagram: https://www.instagram.com/panoramasuico/
Acesse Facebook: https://www.facebook.com/panoramasuico

Identidade Visual Panorama do Cinema Suíço

Foto: TZM / Divulgação

FILMES DO PANORAMA DO CINEMA SUÍÇO

PRAÇA NEEDLE BABY

Ficção | Suíça | 2020 | 100 min. | 12 anos 
Título Original: PLATZSPITZBABY
Direção: Pierre Monnard

Sinopse: Primavera de 1995: Depois do fechamento da famosa Praça Needle, local público frequentado por usuários de drogas em Zurique, Mia, de onze anos, e sua mãe, Sandrine, mudam-se para uma pequena e idílica cidade nos arredores de Zurique. No entanto, a nova casa não é um paraíso para Mia, porque a mãe, que continua dependente das drogas, dificilmente conseguirá ter a sua custódia. A garota busca refúgio em seu mundo de fantasia com seu amigo imaginário, com quem conversa durante horas e faz planos para uma vida melhor. Mia também encontra uma espécie de família substituta na turma de adolescentes que têm uma origem semelhante à sua. Cada vez mais, ela ganha força para se rebelar contra sua mãe e, finalmente, consegue deixá-la. O filme é baseado no bestseller suíço ‘Platzspitzbaby’, de Michelle Halbheer e Franziska K. Mueller.

Festivais

2020 – Journées de Soleure (Suíça) e Tallinn Black Nights Film Festival (Estônia)

O VENTO MUDA

Ficção | Suíça, França | 2018 | 86 min. | Livre 
Título Original: LE VENT TOURNE
Direção: Bettina Oberli

Sinopse: Uma fazenda isolada em uma região remota do Cantão do Jura, onde Pauline e Alex estão transformando em realidade seu sonho de viver de modo completamente autossuficiente e em harmonia com a natureza. Seus projetos de vida estão selados pelo amor e pelo trabalho comum. Finalmente, estão prontos para alcançar sua total independência, mas a chegada de Samuel, que vem instalar um aerogerador, transtorna profundamente Pauline, abalando o casal e seus valores.

Festivais

2020 – Festival de Cinema de Gotemburgo (Suécia) e My French Film Festival (Brasil)
2019 – Festival International du film francophone de Tübingen (Alemanha), Vienna International Women’s Film Festival (Áustria), Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara (Estados Unidos), Dia Internacional da Francofonia – Rio de Janeiro (Brasil) e Festival de Cinema de Taipei (Taiwan)
2018 – Festival de Locarno (Suíça), Festival du Film Français d’Helvétie Bienne (Suíça), Film Francophone d’Angoulême (França), Festival Internacional de Cinema Francófono de Namur (Bélgica), Festa do Cinema Francês (Portugal) e Festival Internacional de Cinema da Índia

Prêmios

2018 – Festival de Locarno (Suíça) – Variety Piazza Grande Award

NO MEIO DO HORIZONTE

Ficção | Suíça, Bélgica | 2019 | 90 min. | Livre 
Título Original: LE MILIEU DE L’HORIZON
Direção: Delphine Lehericey 

Sinopse: Sob o sol implacável, Gus está prestes a deixar a infância para trás. Num tempo de uma rigorosa estiagem, emoções intensas, com a família fragmentada e tudo se despedaçando, o impensável acontece: as tempestades esperadas ansiosamente irão varrer os cansados e desgastados campos, lavando um mundo inteiro.

Festivais

2020 – Festival de Cinema de Gotemburgo (Suécia), Festival Internacional de Cinema de Dublin (Irlanda), Glasgow Film Festival (Escócia), Festival Internacional de Cinema de Veneza (Itália), Cleveland International Film Festival (Estados Unidos) e Festival Internacional de Cine LGBT+ – Amor Festival (Chile)
2019 – Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha), Festival de Cinema de Alice Nella Cita (Itália), Festival International du Film Francophone de Tübingen (Alemanha) e Panorama Europeu de Cinema do Cairo (Egito)

Prêmios

2019 – Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha) – Sessão Novos Diretores – Greenpeace Lurra Award

A JORNADA

Documentário | Suíça | 2018 | 85 min. | Livre
Título Original: IMMER & EWIG
Direção: Fanny Bräuning

Sinopse: Niggi, um fotógrafo apaixonado, e Annette, o amor de sua vida, tetraplégica há 20 anos, viajam pelo mundo em um trailer. Com coragem, eles continuam retirando da vida o que ela tem de melhor. Mas o que acontece com o amor, quando a vida muda tão drasticamente? Cheia de curiosidade e admiração a cineasta (e filha), Fanny Bräuning, busca respostas. O resultado é uma sensível homenagem à vida e ao amor.

Festivais

2019 – Festival de Locarno (Suíça), Journées de Soleure (Suíça), Shanghai International Film Festival (China), Guangzhou International Documentary Film Festival (China) e Over The Rhine International Film Festival (Estados Unidos)
2018 – DOK Leipzig (Alemanha) e MakeDox Festival (Macedônia)

Prêmios

2019 – Journées de Soleure (Suíça) – Swiss Film Award

CONTRAPOR

Documentário | Suíça | 2019 | 89 min. | 14 anos
Título Original: CONTRADICT
Direção: Peter Guyer e Thomas Burkhalter

Sinopse: Como se deu o desenvolvimento da globalização e as mudanças de valores desde o seu início em Gana e no continente africano? Como queremos confrontar e nos contrapor a essas mudanças? A nova visão do futuro pode se tornar realidade global? Dois cineastas suíços buscam estas respostas com a ajuda de sete músicos de Gana – M3NSA, Wanlov The Kubolor, Adomaa, Worlasi, Akan, Mutombo Da Poet e Potera Asantewa – que criaram novas músicas e produziram videoclipes especialmente para o documentário.

Festivais

2020 – Journées de Soleure (Suíça)

TEMPORADA DE CAÇA

Ficção | Suíça | 2020 | 90 min. | 12 anos
Título Original: JAGDZEIT
Direção: Sabine Boss

Sinopse: Como Diretor Financeiro, Alexander Meier luta pela sobrevivência da empresa onde trabalha. Quando Hans-Werner Brockmann, o novo CEO, é nomeado, Alexander se envolve numa luta de poder que cada vez mais o desequilibra. Diante da ruína de sua existência, ele vê apenas uma possibilidade de vingança.

Festivais

2020 – Journées de Soleure (Suíça)

MEU PRIMO INGLÊS

Documentário | Suíça, Catar | 2019 | 82 min. | 12 anos
Título Original: MON COUSIN ANGLAIS
Direção: Karim Sayad

Sinopse: 2001, Fahed chega à Inglaterra cheio de expectativas e sonhos. 2018, às voltas com a crise da meia-idade, ele precisa tomar uma decisão. Continuar seu humilde estilo de vida, trabalhando 50 horas semanais, ou retornar à Argélia, país de onde fugiu com a esperança de uma vida melhor.

Festivais

2020 – Festival de Documentário de Tessalónica (Grécia) e Festival de Documentário Full Frame (Estados Unidos) 
2019 – Festival de Toronto (Canadá), Dok Leipzig (Alemanha), Festival dei Popoli Firenze (Itália), Festival Internacional de Cinema de Trento (Itália) e Rencontres internationales de Cinéma – Aflam (França) 

Prêmios

2019 – Festival dei Popoli Firenze (Itália) – Gian Paoli Award de Melhor Filme Antropológico

MADAME

Documentário | Suíça | 2019 | 94 min. | 12 anos
Título Original: MADAME
Direção: Stéphane Riethauser

Sinopse: Uma saga familiar baseada em cenas de arquivos privados, MADAME leva-nos a uma jornada íntima na qual uma extravagante avó de 90 anos e seu neto cineasta exploram o desenvolvimento e a transmissão da identidade de gênero num ambiente patriarcal

Festivais

2020 – Journées de Soleure (Suíça), Pink Apple – Lesbian & Gay Film Festival (Suíça) e Festival de Documentário de Tessalónica (Grécia)
2019 – Visions du Réel (Suíça), Festival de Locarno (Suíça), Festival du Film Français d’Helvétie Bienne (Suíça), Escales Documentaires (França), Documenta Madrid (Espanha), Queer Porto – International Queer Film Festival (Portugal), Rome Independent Film Festival (Itália), Festival International du film francophone de Tübingen (Alemanha), Festival Internacional de Cinema de Viena – Viennale (Áustria), Buenos Aires International Documentary Film Festival (Argentina), Taipei Golden Horse Film Festival (Taiwan), DOC NYC (Estados Unidos) e Image + Nation Film LGBTQUEER Montreal (Canadá)

Prêmios

2019 – Queer Porto: International Queer Film Festival (Portugal) – Prêmio do Júri e do Público de Melhor Filme Queer, Documenta Madrid (Espanha) – Prêmio do Júri de Melhor Longa-metragem, Escales Documentaires (França) – Prémio do Público de Melhor Documentário, Buenos Aires International Documentary Film Festival (Argentina) – Prêmio Especial do Júri e Image + Nation Film LGBTQUEER Montreal (Canadá) – Prêmio do Júri e da Audiência de Melhor Documentário

UM PERFUME DE LIBERDADE

Documentário | Suíça | 2020 | 52 min. | Livre
Título Original: EIN DURFT VON FREIHEIT
Direção: Ruedi Leuthold e Beat Bieri

Sinopse: O café molda a história dos povos Maya na Guatemala. Primeiro, a terra lhes foi tirada, então foram forçados a trabalhar nas plantações dos grandes fazendeiros estrangeiros. O filme de Ruedi Leuthold e Beat Bieri mostra como os pequenos fazendeiros, organizados em cooperativa, tornaram-se o segundo maior exportador de café do país. E como seu sucesso fortaleceu a emancipação social da população indígena.

Festivais

2020 – Journées de Soleure (Suíça)

AQUELES QUE TRABALHAM

Ficção | Suíça, Bélgica | 2018 | 101 min. | Livre 
Título Original: CEUX QUI TRAVAILLENT
Direção: Antoine Russbach

Sinopse: Após um ato desonesto, a carreira de Frank em uma companhia de frete marítimo, onde trabalhou por 20 anos, é imediatamente interrompida. Para Frank, que dedicou toda a sua vida à escalada do sucesso, revelar a razão de sua demissão para sua família é impossível. A transição entre consultor de carreira para uma vida solitária, faz com que inicie um período de auto-reflexão que o faz rever todos os seus valores.

Festivais

2020 – Berlin French Film Week (Alemanha), Five Lakes Film Festival (Alemanha) e Haifa Film Festival (Israel)
2019 – Glasgow Film Festival (Escócia), Festival de Film Francophone à Vienne (Áustria), Efebo d’Oro (Itália), French Film Week in Los Angeles (Estados Unidos), Semaine de la Francophonie en Chile e Skopje Film Festival (Macedônia)
2018 – Festival de Locarno (Suíça), Festival de Cinema de Hamburgo (Alemanha), Festival International du Film Francophone de Tübingen (Alemanha), CPH PIX (Copenhague), Haifa International Film Festival (Israel) e Panorama Europeu de Cinema do Cairo (Egito)

O FIM DO MUNDO

Ficção | Suíça, Portugal | 2019 | 107 min. | Livre
Título Original: O FIM DO MUNDO
Direção: Basil da Cunha

Sinopse: Spira tem 18 anos e passou os últimos 8 anos de sua vida num reformatório. De volta à Reboleira, uma favela em Lisboa, reencontra seus amigos. Spira percebe que as coisas estão mudando. Mas todos continuam lutando por seus sonhos, como Iara, por quem Spira se apaixona, ou Giovani que faz qualquer coisa para se tornar um dos grandes chefes locais.

Festivais

2020 – Journées de Soleure (Suíça)
2019 – Festival de Locarno (Suíça), Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha), Les Arcs Film Festival (França), Milan Film Festival (Itália), This Human World (Áustria), Festival Internacional de Cinema de Busan (Coréia do Sul) e Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (Brasil)

Prêmios

2020 – Swiss Film Award – Melhor Fotografia 2020
2019 – Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha) – Melhor Longa e Les Arcs Film Festival (França) – Melhor Fotografia

CHARLES MORTO OU VIVO

Ficção | Suíça | 1969 | 92 min. | 14 anos
Título Original: CHARLES MORT OU VIF
Direção: Alain Tanner

Sinopse: Prisioneiro do conforto e segurança herdados dos seus avós, Charles, um industrial de Genebra na casa dos 50 anos, toma consciência de sua vida ridícula como um homem supostamente realizado e, pela primeira vez, rebela-se contra tudo o que lhe condiciona, seus antepassados, sua família, seu próprio filho, e foge. Junto com um casal de boêmios que encontra num café onde busca refúgio, ele recupera sua liberdade e o gosto de viver.

Festivais

1969 – Festival de Cannes (França), Festival de Avignon (França) e Festival de Locarno (Suíça)
1970 – Journées de Soleure (Suíça) e San Antonio Film Festival (Estados Unidos)
1971 – Milan Film Festival (Itália)

Prêmios

1969 – Festival de Locarno (Suíça) – Leopardo de Ouro
1970 – San Antonio Film Festival (Estados Unidos) – Grand Prix 
1971 – Milan Film Festival (Itália) – Globe d’argent

A CIDADE BRANCA

Ficção | Suíça, Portugal | 1982 | 108 min. | 14 anos
Título Original: DANS LA VILLE BLANCHE
Direção: Alain Tanner

Sinopse: Paul, um engenheiro em um navio cargueiro, desembarca em Lisboa sem uma razão especial. Sua estadia em um quarto de hotel é como um parênteses em sua vida, um interlúdio, durante o qual experimenta um grande vazio existencial. Ele vagueia pela cidade por dias a fio, filmando com sua câmera Super-8 e enviando as imagens para sua esposa na Suíça, acompanhadas de cartas que contam suas longas horas de meditação. Em seus passeios, encontra Rosa, por quem se apaixona.

Festivais

1983 – Festival de Berlim (Alemanha), Festival de Cannes (França), Poitiers Film Festival (França), Festival de Locarno (Suíça) e Festival de Cinema de Nova Iorque (Estados Unidos)
1984 – Journées de Soleure (Suíça)
1985 – Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (Brasil)
1985 – Festival do Rio (Brasil)

Prêmios

1984 – Prêmio César (França) – Melhor Filme Francófono e Fotogramas de Plata (Espanha) – Melhor Filme Estrangeiro

BRUNO MANSER – A VOZ DA FLORESTA

Ficção | Suíça | 2019 | 142 min. | 12 anos
Título Original: BRUNO MANSER – DIE STIMME DES REGENWALDES
Direção: Niklaus Hilber

Sinopse: 1984: Em busca de uma nova experiência de vida, Bruno Manser viaja para a selva de Bornéu e encontra a tribo nômade Penan. Quando a existência dos Penan é ameaçada pelo desmatamento implacável, Manser engaja-se na luta contra a exploração das madeireiras, com coragem e determinação, tornando-se um dos mais conhecidos ambientalistas do seu tempo. Baseado em uma história real.

Festivais

2019 – Zurich Film Festival (Suíça) e Les Arcs Film Festival (França)

Prêmios

2020 – Swiss Film Award (Suíça) – Melhor Ator
2019 – Zurich Film Festival (Suíça) – Science Film Award

Wilson Spiler

Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
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