Pasto: Criadores de Acaso exaltam as Andanças

Alan Daniel Braga

‘Estava à toa na vida, o meu amor me chamou pra ver a banda passar, cantando coisas de’…

A banda não precisa muito ser apresentada… Já esteve no Blah em matérias escritas e audiovisuais, divulgação e resenha de show, além de apresentações de clipes.

Idealizado pelo poeta Alexandre Crof e o músico Augusto Manso, o Criadores de Acaso não quer ser apenas um grupo musical formado por dois, mas um projeto artístico (e, por que não, sócio-político) formado por todo mundo que quiser “acasionar”.

Leia mais em: Série Novos Artistas: Criadores de Acasos

Veja mais em: Blah Cultural Entrevista: Criadores de Acaso

Na última terça-feira, dia 15 de outubro, o grupo, que tem por mote ser um ato, “de se juntar com todos e de se juntar sozinho”, lançou seu novo videoclipe, “Pasto”. Neste, Alexandre está sozinho e a produção é simples. À primeira vista, lembra Gotye, sem a Kimbra. Mas logo se percebe que a intenção do grupo é usar o suporte audiovisual para apresentar a música, que não está no disco lançado recentemente. A parede branca, a presença única do cantor, o peito nu, tudo é feito para fazer o espectador se desarmar e prestar atenção no que é dito.

Inspirada nas manifestações recentes, a canção enaltece os brasileiros que colocam a cara à tapa e não se omitem na hora de se posicionar politicamente. Muitos artistas são citados, diretamente ou por trechos e títulos de canções. Por definição da própria banda: “’Pasto’ exalta também o povo brasileiro que colocou um desfibrilador no moribundo sentimento de união e foi às ruas gritar por uma vida mais justa no Brasil”.

O texto, a música, a poesia, o protesto, o vídeo, as vozes já estão 5 dias no ar, enaltecendo não apenas nomes, mas forças e o sentimento de mudança. “Uma lança é a mudança, era um, eram dois, eram milhões, cantemos nessa Andança.” Um pedido para que mais pessoas pensem, lutem, criem, sejam acaso.

Para conhecer mais, acesse o site do Criadores de Acaso.

Alan Daniel Braga

Publicitário e roteirista de formação, foi de tudo um pouco: redator, produtor, vendedor, clipador, operador de som e imagem, divulgador, editor de vídeos caseiros, figurante e concursado. Crítico, irônico e um tanto piegas, é conhecido vulgarmente como Rabugento e usa essa identidade para manter um blog pouco frequentado (Teorias Rabugentas). Também mantém uma página no Facebook (Miscelânea Rabugenta), com a qual supre a necessidade de conhecer músicas, artistas e pessoas novas. Está longe de ser Truffaut, mas gosta de dar voz aos incompreendidos. (Acesse http://teoriasrabugentas.blogspot.com.br/ e curta https://www.facebook.com/MiscelaneaRabugenta)
NAN