Rock in Rio 2015 |Confira os acontecimentos do último dia do festival

Blah Cultural

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27 de setembro de 2015

rir2015No terceiro dia do Rock in Rio 2015, a atração que abre o Palco Mundo será a banda de reggae, pop e soul liderada por Toni Garrido, CIDADE NEGRA, que dará início aos trabalhos. Em seguida, ALUNAGEORGE, o encontro da vocalista Aluna Francis e do produtor George Reid, traz a conexão de diversos territórios da música eletrônica como Pop Eletrônico, um R&B desconstruído e ritmos típicos da Inglaterra como 2-Step e o British Garage. Antecedendo à atração principal, a banda norueguesa A-HA de tantos hits, prêmios e shows lotados. Prestes a completar 30 anos, marcada por grandes sucessos, o show promete entrar para a história do RIR. Por fim, fechando a noite e o festival, KATY PERRY, o carisma da que se destacou no Rock in Rio de 2011 volta para fazer todo mundo dançar e muitas trocas de roupa. Ao todo, devem ser pelo menos nove mudanças de figurino. 

No Palco Sunset é dia de muita influencia do jazz, blues, soul com o rock. SURICATO + RAUL MIDÓN, o grupo carioca com nome de bicho africano faz um folk, misturado com rock, country e blues, com instrumentos diferentes e se junta ao cantor e guitarrista do Novo México, que já tocou Shakira, Alejandro Sanz e Julio Iglesias. Depois é a vez de AUREA + BOSS AC. Esse dueto português vai fazer uma mistura de soul o rap repetindo a dobradinha na edição de 2014 do Rock in Rio Lisboa. AL JARREAU, cantor e percursionista de jazz promete um show com muito suingue ao lado de um convidado especial. O músico americano, que tocou em 1985, volta ao Rock in Rio pra comemorar os 30 anos do festival. Por fim, HOMENAGEM 450 ANOS RIO DE JANEIRO, vários artistas, como Alcione, Buchecha, Maria Rita e Gabriel O Pensador, no palco homenageando a cidade do Rio.

+MAIS: SAIBA TUDO SOBRE O FESTIVAL!

::: PALCO SUNSET :::

:: SURICATO + RAUL MIDÓN
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O grupo brasileiro Suricato, com um visual bem riponga, apresentou uma mistura de ritmos interessante, mas talvez ainda não fosse o momento de estar em um festival deste porte. Tocaram umas músicas próprias, medianas, como “Inseparáveis”, “Eu não amo todo dia”, “Bom Começo”, “Talvez”, “Um tanto”, “Trem”. Mandaram também algumas covers como “Pro dia nascer feliz” (Barão Vermelho) e “Palco” (Gilberto Gil), na fraquíssima interpretação do vocalista. Raul Midón acrescentou positivamente a apresentação com consistência e apresentou canções como “State of mind”, “Sunshine”, “Don’t hesitate”, “Don’t take it that away”. O público perto do palco se mostrou bem entusiasmado.

:: AUREA + BOSS AC

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A bela e competente Aurea começou cantando”Main things”. Boss Ac chamou o público pra participar em “Hip hop”. Em seguida foi a vez de “Ok all right” e “Princesa” (cantada por ambos). Em “Busy for me”, Aurea encanta o público que participa cantando junto. “Tu és mais forte”, agrada o público”. Nothing left to say”é cantada apenas pela portuguesa. Depois juntos mandaram versão em português para “Don’t worry, be happy”, “Tem calma, relaxa”. “Scratch my back”. Engataram “Sexta-feira” e finalizaram o show com um cover de Pharrell Williams, “Happy”. Uma dupla que esbanjou simpatia, conseguindo se conectar com o público ainda em formação frente ao palco sunset.

:: AL JARREAU + MARCOS VALLE

Al Jarreau, com 70 anos, pisou no festival pela segunda vez. O início do show foi feita por “Black and blues”, seguido de “Your song”, cantando com extrema simpatia. “Tell me what i gotta do” foi a próxima, executada com muito suingue. É hora de Marcos Valle subir ao palco acresvcentando a bossa nova com “Samba de verão (so nice)”. Depois de um pequeno probleminha técnico, a música deslancha. Juntos continuam em “Mornin’ “. Agora, sozinho, Jarreau engata “Take five” desfilando seu Scat Jazz (vocalizações realizadas junto com a melodia).  Muito suingue na canção “Boogie down”. Valle retorna ao palco para levar “Os grilos”. Com sete Grammys no currículo e milhões de álbuns vendidos em quase 50 anos de carreira, Jarreau encerra sua participação com “Roof Garden” com a presença de Valle ao teclado.

:: HOMENAGEM 450 ANOS RIO DE JANEIRO

Hora em que vários artistas subiram no palco para homenagear os 450 anos do Rio. O primeiro a entrar foi Davi Moraes tocando guitarra. Depois foi a vez de Wilson Simoninha cantando “Aquele abraço” (Gilberto Gil). Ele convidou Gabriel O Pensador para se juntar no palco e cantar “Solitário surfista”. Gabriel segue sozinho cantando a música protesto “Até quando?”. Em seguida, Roberta Sá cantou um dos hinos do Rio, “Menino do Rio” (Caetano Veloso), muito bem recepcionada pelo público, e recebeu para um dueto, Léo Jaime em “Ela é carioca” (Tom Jobim) que emendou sozinho “Óculos” (Paralamas do Sucesso). Então foi a  vez de Buchecha mandar meio vacilante na voz o sucesso “Solteiro no Rio de Janeiro” (Cidade Negra). Simoninha, Léo Jaime e Robeta Sá retornam ao palco pra mandarem juntos “WBrasil” (Jorge Ben), dando uma animada na galera. Alcione entra e toma conta do palco com o samba “Fla x Flu”. Ela dividiu a próxima canção “O morro não tem vez / A voz do morro”com Maria Rita que cantou sozinha “O meu lugar”. “Samba do avião” (Tom Jobim) encerrou a noite com todos de volta ao palco e com a chuva refrescando a galera.

::: PALCO MUNDO :::

:: CIDADE NEGRA

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Abrindo os shows no Palco Mundo, Cidade Negra com “A estrada” para um público meio morno. Os sucessos da banda foram sendo apresentados, mas sem empolgar muito. Até que resolveram mudar a setlist, divulgada no início, após tocarem “O erê”. Mandaram uma nova e depois a cover de Gilberto Gil “Vamos Fugir”, onde a galera cantou juntinho. Retornaram ao script com “Falar a verdade”. E aí, saíram novamente, com “Solteiro no Rio de Janeiro”. A galera aprovou. E eles fecharam o show da primeira banda de reggae no palco mundo com “A sombra da maldade”.

:: ALUNAGEORGE
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Alunageorge, que foi atração substituta de Robyn, abriu com “Attractting flies”. A dupla agradou o público com seu Pop Eletrônico e 2-Step. O que se via eram pessoas dançando e curtindo o groove.  Passearam por mais quatro músicas até tocarem uma versão da música “This is How We do it” (Montell Jordan), animando ainda mais a galera. Sempre usando de sensualidade, foi simpática e arriscou umas palavrinhas em português como “Eu te amo”. Destaques para “Your Drums, Your Love” que agitou o público mesmo debaixo de chuva. O show foi encerrado com “You know you like it”.

:: A-HA

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O grupo norueguês agradou os fãs com hits antigos, como “Stay on these roads” e a obrigatória “Take on me”. Em “You are the one” a galera se agitou, antes, “Cry in the rain” emocionou muitos, assim como “Cry wolf”. “Hunting high and low” foi uma canção que o público cantou junto com os celulares acesos, fazendo vezes de isqueiro. Em “Living daylights” o vocalista se aproximou do público, cumprimentou e deu autógrafo para um fã. Empolgação total em “Take on me”.

Ao tecladista, Magne Furuholmen, coube a incumbência de interagir com o público presente. Ele soltou várias frases em português, buscando maior proximidade. Já o vocalista Morten Harket, 56 anos, esbanjava charme mesmo escondendo seus olhos atrás de um óculos de grau. Ele pouco se comunicou, dando mais ênfase em fazer poses e caprichar nos falsetes. Mas foi simpático a descer do palco, cumprimentar e dar autógrafo para um fã.

Não agradaram muito as músicas do álbum mais recente, “Cast in the steel”. Tanto “Forest fire” e “Under the makeup”não pareceram cair no gosto dos fãs. Ao que parece quem estava ali queria mesmo a velharia. Bem, a recepção dessa vez não foi tão calorosa quanto foi no Rock in Rio de 1991,  onde os noruegueses tocaram no Maracanã para um público de 198 mil pessoas.

:: KATY PERRY

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O show de fechamento do Palco Mundo e do Festival teve muitas dancinhas, trocas de figurinos de Katy e do corpo de dança, cenários e alegorias, vídeos e vários efeitos especiais. Nessa coisa toda, Katy Perry parecia mais uma apresentadora (imprópria) de programa infantil. Ao todo foram nove trocas de roupa e 19 músicas executadas.

Quando comparado ao show que ela fez no Rock in Rio 2011, o desta noite, uma mistura de broadway e carnaval incomodou um pouco. Talvez nem tenha salvado o vídeo de gatinho, o set do DJ… e os arranjos também deixaram a desejar. A versão jazz de “Hot n’ cold” não ficou lá essas coisas.

Para piorar e rolar uma vergonha alheia, a cantora recebeu uma fã no palco, que levou um tapa na bunda e retribuiu com um apertão e logo depois ficou tentando beijar Katy Perry. Ela ainda foi convidada para fazer uma selfie e teve a oportunidade de ensinar quatro palavras em português: “beijos”, “selfie” e “pizza” e “oi” a estrela.

O show foi baseado no disco “Prism”, de 2013. Nesta noite, oito canções foram retiradas do disco mais recente da cantora. Em “By the grace of God”, “The one that got away”, “Thinking of you” e “Unconditionally” é onde Perry mostra seu lado cantora. De resto funciona mais como apresentadora.
 

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