Samurai Shodown

‘Samurai Shodown’ | REVIEW

Thiago Alexandre

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27 de setembro de 2019

A SNK nos brindou esse ano com um novo lançamento de uma das suas grandes franquias: Samurai Shodown. À primeira vista, aparenta ser um reboot devido a abertura ser idêntica do jogo de 1993. Isso faz todo sentido. Muitas das mecânicas estão presentes no atual, mas não passa de uma grande homenagem ao clássico que começou toda a série.

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Numa época em que temos jogos de luta rápidos, temos a impressão que o jogo da franquia da SNK está na contramão. Mas devemos lembrar que esse é o ritmo original do jogo e que as lutas envolvem mais estratégia do que golpes rápidos. Aqui, um bom contra golpe vale muito mais do que um combo de muitos golpes.

Outra característica forte do jogo é que ele foi feito para jogar no modo Desafio, já que o modo História, que, apesar de se passar num período interessante, não vai deixar saudades em ninguém devido à sua grande dificuldade. Por outro lado, a roupagem com os gráficos atuais fez muito bem, já que Samurai Shodown está um deleite para os olhos. Portanto, vale muito chamar os amigos e fazer aqueles desafios que geralmente duram a tarde inteira ou ainda mais tempo.

VISUAL ESPLÊNDIDO

O jogo, mesmo em 2D, jamais teve como foco seus gráficos. Agora, com visual mais embelezado, os gráficos ultrarrealistas estão mais aproximados. Entretanto, ainda comedidos. Samurai Shodown apresenta desenhos lindos, em especial quando o assunto são as roupas. Os campos de batalha também estão de encher os olhos, com alguns, inclusive, sendo inspirados nas versões clássicas da década de 90.

MAIS DO MESMO

Como de praxe, também temos ao nosso dispor os clássicos golpes fracos, médios e fortes, além do chute. Embora este último sirva mais defensivamente, uma espécie de evasão para evitar golpes inimigos com uma resposta rápida. É preciso deixar claro que algumas coisas estão para lá de bizarras. Imagine que, em sua maioria, o título, tem como foco espadas. Então, não é nada inteligente, por exemplo, revidar golpes de espada com os pés. Como todo sistema counter, é preciso revidar no momento certo. Desta forma, fica claro que quem ataca de forma despreparada, sempre levou e sempre levará a pior.

SONOPLASTIA: A MELHOR PARTE

Neste tipo de jogo, o visual sempre foi secundário. Para dar mais imersão, as músicas e os efeitos sonoros sempre foram um destaque. Os cortes de espada, rasgando o corpo do oponente, mas também as defesas e confrontos. Esses sons sempre foram muito realistas e era o que mais fazia a gente ter vontade de jogar. Quando o assunto era a personagem Charlotte, por exemplo, sua espada de esgrima, quando furava alguém, tinha uma sonoridade interessante. Certamente a a trilha sonora também merece elogios. As músicas, de imediato, inserem o jogador em um verdadeiro clima do Japão Feudal, lembrando a ambientação de NIOH, por exemplo.

O VEREDITO

Samurai Shodown irá te ganhar pelos belos gráficos e pode fazer você arrancar os cabelos com o sistema de luta, lento e estratégico. Mas isso é exatamente a identidade do jogo e a SNK sabe como agradar. Até agora, temos 16 personagens e, talvez, alguns ainda sejam acrescentados por DLCs. Como muitos dizem, o jogo é fácil de aprender e difícil de dominar. Eu acrescentaria que ele nos recompensa muito bem com isso.

Thiago Alexandre

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