Ao Seu Lado
Crítica do filme
Garimpar mensagens subliminares é esporte favorito dos paranoicos de plantão. E os desenhos da Disney são o eldorado do caçador de teorias obscuras – os discos da Xuxa, demodé, caíram de nível: são no máximo uma mina falida de Eike Batista.
Há muito um número presente nos desenhos da Disney e Pixar vem chamando a atenção dos xerifes das teorias obscuras. Não importa a produção, lá está o A113. Ora disfarçado, ora mais explicito. Mas não falha! Basta olhos atentos para identificá-lo em filmes como “Toy Story”, “Carros”, “Procurando Nemo”… vez ou outra baixa em produções fora da Pixar, como “Os Simpsons”, por exemplo. O número está em, pelo menos, 45 produções. Há relatos inclusive da aparição em games.
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Segundo os próprios artistas envolvidos, A113 é o número da sala de aula do Instituto de Artes da Califórnia (CalArts), mítica escola fundada por Walt Disney e seu irmão, Roy, em 1961. Foi o local de estudos dos primeiros animadores, onde muitos profissionais da Disney, Pixar e outros estúdios importantes se formaram.
Peter Docter (Monstros S.A), Andrew Stantos (Toy Story) e John Lasseter (Carros) mostram o número (Foto: Reprodução).
John Lasseter, Brad Bird (Ratatouille), John Musker (Alladin) e a turma de 1975 (Foto: Reprodução).