Assassin’s Creed Vallhalla chegou trazendo um novo fôlego para a franquia da Ubisoft. Principalmente ao se aventurar por terras nórdicas em meios aos vikings (leia nossa crítica aqui). Agora, como aconteceu em outros momentos da série, chega a vez desse mundo ser expandido em quadrinhos. Então é exatamente isso que vemos na HQ Assassin’s Creed Valhalla- Canção de Glória, publicada por aqui pela editora Planeta Minotauro.

A trama

A saber, a trama se passa no século IX. Assim, temos logo de cara, Eivor – aqui retratada como mulher – e seus companheiros Dag e Tora; que encaram os guerreiros do Rei Kjotive para defender uma vila. Contudo, longe de ter princípios nobres, o que o grupo quer mesmo é reclamar as terras em nome do pai de Eivor, o Rei Styrbjorn.

A recusa do ancião do vilarejo em se submeter quase resulta em um novo banho de sangue de todos ao redor. Mas, a princípio, tudo muda quando Eivor encontra Gull. A mulher com aspecto estranho alega saber o paradeiro de riquezas além da compreensão, que seriam o tesouro do próprio deus Heimdall.

Bulgária

Em outra parte, mais precisamente na Bulgária; o irmão de Eivor, Sigurd, outro personagem que tem papel importante em Assassin’s Creed Valhalla, segue sua própria busca por riquezas e armas melhores. Ele, em suma, logo realiza o desejo de encontrar ambos. Mas, quase coloca tudo a perder ao lutar contra um homem misterioso, de vestes brancas e uma estranha lâmina retrátil, que se esconde no pulso direito.

Eivor

De volta para Eivor, esta decide por levar a pretensa clarividente até os picos de Feinkstafir. O local é, a princípio, onde está o suposto tesouro, o qual ela planeja oferecer como tributo a seu pai para reconquistar seu respeito. Entretanto, a guerreira não poderia ter escolhido pior hora para viajar. A partir do momento que ela está longe, sua vila é atacada pelos guerreiros de Kjotve. Será tarde demais para ela voltar? A jornada com Gull valerá a pena? As respostas estão nas páginas finais da HQ Assassin’s Creed Valhalla- Canção de Glória.

Elementos da franquia

Assassin’s Creed Valhalla – Canção de Glória oferece uma leitura rápida, boa para ser concluída em pouco tempo. Além disso, traz os personagens principais do game como protagonistas. Ela é ótima para quem terminou o jogo e gostaria de ver mais deles, ainda que em outra mídia.

A arte de Martin Túnica e as cores de Michael Atiyeh reproduzem bem o capricho dos gráficos do jogo ao seu próprio estilo. Por sua vez, o roteiro de Cavan Scott entrega uma história de violência crua, sem heróis, mas muito coerente com o universo na qual se passa. Prato cheio para quem é fã desse período histórico, tenha jogad ou não a aventura da Ubisoft. Ponto para o escritor também por conseguir criar duas tramas paralelas para Eivor e Sigurd, mesmo em uma história relativamente curta.

Por fim, para os fãs da saga, a cereja do bolo da HQ Assassin’s Creed Valhalla- Canção de Glória é a presença de elementos importantes da série. A saber, a poderosa maçã dourada, um assassino com a famosa hidden blade e, claro, o final; que dá a deixa para os acontecimentos mostrados na tela.

HQ ‘Assassin’s Creed Valhalla – Canção de Glória’

64 páginas.
Capa dura
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HQ Assassin's Creed Valhalla- Canção de Glória