Ao Seu Lado
Crítica do filme
Divinity: Original Sin 2 é um jogo que tem sido aguardado por amantes de RPG isométrico. Para quem conhece o gênero, sabe que Diablo consagrou o formato e até hoje é lembrado por muitos. Logo em seguida, outros jogos no mesmo formato foram lançados, tais como Champions of Norrah, Sacred e outros. Lançado em setembro de 2017 pela Larian Studios originalmente para PC, este é um RPG por turnos que mostra muito do que amantes de Cards e RPG’s amam. É um título que, assim como toda sequência, tenta se manter viva e perdurar por mais tempo que o necessário. Ao jogarmos o primeiro game da franquia, vimos diversas explicações que mostram um bocado de como Divinity realmente é.
Neste game, você terá que formar um grupo para seguir adiante em uma viagem onde a única coisa que limitará você é sua imaginação, seja ela fértil ou não. Além de poder combinar diversos elementos para derrotar monstros e feiticeiros que surgem no caminho, em Divinity: Original Sin 2 também há como usar técnicas para conseguir avançar na sua jornada. Assim, temos como escolher diversas classes no game e elas são: Elfo, humano, anão, lagarto ou morto-vivo. Aqui, de acordo com sua escolha, a narrativa pode ser totalmente alterada. Quanto aos personagens, são 16 inéditos. Isto inclui Malady, Zandalor e Radeka, sendo cada um deles com suas próprias características e árvores de habilidades.
Para quem não sabe, temos um universo repleto de magia. Apesar de parecer um jogo bobo de início, há certos detalhes grandiosos no título que dão liberdade a cada raça escolhida, podendo seguir seu caminho e formar uma nova narrativa. O mapa é bem maior do que o esperado e estamos falando de um local repleto de conhecimento a ser explorado. Cada personagem tem sua forma de vivenciar os acontecimentos. Mesmo não sendo um gênero cultuado, ainda mais por se tratar, em alguns casos, de um título de turnos, o nível de batalha e inteligência artificial é estupendo. O combate é bem vagaroso e, por muitas vezes, lhe concederá mais sono do que diversão, mas para quem curte o formato, este é um prato cheio com muita ação e diversão ao longo da jornada.
É preciso frisar um detalhe importante sobre a jornada: sair avançando textos não é algo sábio. Por muitas vezes, não sabíamos por onde caminhar e muito menos o que fazer. Tudo isso por causa de uma pressa descabida em ver o jogo desenrolar rapidamente suas cenas de ação, algo que acontece bem sonolentamente. Além disso, na campanha, a leitura de diálogos e o entendimento do contexto são fundamentais para o andar do game. É possível que a falta do português incomode, pois os diálogos densos em inglês podem atrapalhar o jogador sem conhecimento do idioma.
Visualmente, o jogo é esplêndido. Há toda uma espécie de ‘fauna’ de vilões e feiticeiros. Essa parte de quantidade de vilões é bem convidativa. O que percebemos é que, dependendo de onde você se encontra, certos elementos geográficos e de vegetação mudam de forma radical. Essa alteração randômica também é um baita ponto positivo para o título da Larian Studios. Outro fator que chama a atenção são os demais modos do jogo: Classic Deathmatch. Nele, só há como sobreviver uma pessoa, e o “Kill the King”, onde será preciso proteger uma pessoa específica da morte, o que dá a entender que nosso protegido seja o rei. Há também uma seleção de 13 mapas com 3 tipos de baús diferentes, que trazem em seu interior feitiços e habilidades especiais bastante poderosas.
O VEREDITO
Divinity Original Sin II é um belo jogo e deve ser lapidado até mesmo pelos jogadores mais céticos a este gênero. Com uma narrativa ainda mais encorpada que seu antecessor, gráficos melhorados e novas classes disponíveis, o título realmente promete muitas horas de diversão.