O cantor e compositor Genival Lacerda morreu aos 89 anos, no Recife, em decorrência de complicações da Covid-19, nesta quinta-feira (7). Artistas e políticos lamentaram o falecimento. A prefeitura de Campina Grande, cidade natal de Genival, decretou luto de três dias.

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De acordo com o canal G1, o artista foi internado no dia 30 de novembro de 2020, no Hospital Unimed I, na Ilha do Leite, na área central da capital pernambucana. Com Covid-19, ele foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

No dia 4 de janeiro, Genival Lacerda teve uma piora no quadro de saúde, segundo o boletim divulgado pela família. Na quarta (6), a família havia iniciado uma campanha de doação de sangue para o cantor.

Ademais, Genival Lacerda foi um dos grandes nomes do forró e, com carisma e irreverência, se tornou um ídolo popular. Conhecido por todo o Brasil durante 64 anos de carreira, era um símbolo da cultura do Nordeste.

A saber, o cantor e compositor nasceu em Campina Grande, na Paraíba, em 5 de abril de 1931. Chegou a trabalhar na cidade como radialista, mas fez a primeira gravação como cantor quando já morava em Recife, para onde se mudou em 1953.

Ademais, precisamos ressaltar que em 1964, se Genival mudou para o Rio de Janeiro. A consagração nacional veio com “Severina Xique Xique”, de 1975. O refrão “ele tá de olho é na butique dela” virou sua marca.

Relembrando ‘Severina Xique Xique’ e ‘Mate o véio’

Assim, severina Xique Xique tem mais de 130 gravações e foi lançada em 1975, no auge da ditadura, mas não chegou a ser proibida pelos sensores. No Spotify, alcançou quase 1,5 milhão de acessos.

“Mate o Véio” é outra canção de destaque, feita em nova parceria com João Gonçalves. A música é de 1984 e está no disco “Troque As Pilhas, Só Não Mate O Véio”.

Decerto, uma das faixas mais hilárias do cantor foi Mulher de Borracha fazendo trocadilhos quanto a falácia da mulherada.