Ao Seu Lado
Crítica do filme
Gal*Gun 2 é aquele tipo de jogo que pela capa pode até influenciar a compra, visto que muitos acharão que é mais um joguinho de RPG japa, mas pode guardando suas forças. Se você chegou a pensar em comprar este game, economize para fazer uma compra sensata.
Temos como tema algumas meninas que se encantam facilmente por um secador de cabelos e feromônios fresquinhos em sua direção. É engraçado como as coisas funcionam em continentes bem distantes. Aqui evitamos mostrar as partes íntimas, enquanto para o lado asiático, há sempre peitinho e bundinha expostos. Não que desgostemos disso aqui, mas há sempre o fator censura para atrapalhar. Bem, se isso é um fator positivo pelo lado visual, por outro é o que mais atrapalha Gal*Gun 2.
Particularmente, nossa primeira impressão do título foi horrível. A história é basicamente a mesma, à qual temos um protagonista que se dirige à escola como num outro dia qualquer. Lá conhecemos algumas alunas possuídas por demônios. Nossa função, então é exorcizá-las com esse secador de cabelos. Parece bizarro, MAS FICA PIOR. Nossa “arma” dispara amor em formato de corações, seduzindo as garotinhas que, em algumas situações, vão se despir na sua frente graças à sua “pistola”. Se você não tem a menor ideia do que se trata quando o assunto é Gal*Gun, independente de ser o primeiro jogo ou não, trata-se apenas de atirar nessas meninas, exorcizá-las e conceder alguns orgasmos. É estranho ver como se excitam em sua frente e, por mais que pareça infantil, logo o corpo mostra que é um game pra maiores de 18.
A jogabilidade não foge muito ao que é o típico Shooter on rails (apontar e disparar) e é algo que dá asco. Não existe reload neste jogo, mas sim um charged shot. Este modo fará com que as meninas fiquem ‘estunadas’, e ao é sua chance de poder acabar com o demônio. Um fator que poderá mexer com sua libido é que podemos atirar conforme as garotinhas se aproximam (o zoom também permitirá ver através de objetos e roupa).
Em termos de duração, temos um título que, no máximo, irá entreter o gamer por cerca de 4 horas. Aliás, uma coisa que é um saco é a quantidade de texto que há para leitura antes de cada possível ação. É praticamente um Graphic Novel.
Em relação à trilha sonora, esquive-se. É um holocausto total e em nada acrescenta. É apenas para consumir seu ouvido com canções horríveis e efeitos bem pobres. Apenas a trilha de abertura serve para algo e, mesmo assim, bastante infantilizada.
O VEREDITO
Não há muita coisa que falar desse tipo de jogo, visto que é irrisório o modo de jogabilidade, totalmente pífia a trama, trilha sonora de péssimo gosto e os gráficos (nossa senhora!) são mais estranhos do que possa imaginar.