Você, carioca (ou não), com mais de 30 anos. Você já ouviu uma música do Matanza. No mínimo sabe quem é. Não vamos aqui ficar explicando porque existem duas bandas com o mesmo nome. O lance é que Donida (ex-guitarrista do Matanza) criou tudo – letras, riffs. Mas, o Matanza sempre foi Jimmy London. O cara já fez até seriado da Netflix mas o que Jimmy é, de verdade, é vocalista do Matanza. E nós vimos e confirmamos. Que show!

Abertura incrível e com supresas

Dia 27 de março, espaço Sacadura 154 e show de Matanza Ritual. Abertura com Clash Bulldogs e tava tudo indo bem. Até aparecer o Digão dos Raimundos para cantar “Puteiro em João Pessoa” e “Eu Quero Ver o Oco”. Maravilhoso, ainda que politicamente não concordemos com ele (Digão).

Fotos por Carla Cardoso / ULTRAVERSO
Fotos por Carla Cardoso / ULTRAVERSO

Setlist impecável

Eis que então, surge Jimmy London e sua nova versão do Matanza. O que todo mundo queria escutar, foi tocado. Duvida? Saca a abertura: “Ressaca sem Fim”, Meio Psicopata”, “Remédios sem Fim”, “Arte do Insulto” (dedicado a você sabe quem) e “Bom é Quando Faz Mal”.

O que queremos? Tocou também! Tudo o que você precisa escutar, no Matanza Ritual vai acontecer. Jimmy London é o maior frontman do rock pesado brasileiro hoje. E isso chega a ser injusto. Triste até. O Matanza pode ter 30 nomes diferentes, mas é o Jimmy que faz valer a pena ir ao show, visto o público que o clamava.

Fotos por Carla Cardoso / ULTRAVERSO

Diversão garantida no rolé

O Matanza Ritual é uma banda nova com músicas novas como “Sujeito Amargo” mas é na força do tributo que o público se garante. Não importa, se tiver Matanza no nome, vá! Mas é com Jimmy London que a diversão é garantida mesmo se a cerveja da casa acabar.

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Fotos por Carla Cardoso / ULTRAVERSO