Ao Seu Lado
Crítica do filme
“Oh, eu acho que aterrissei em um mundo que eu nunca tinha visto”.
O primeiro verso da canção “A Head Full Of Dreams”, da banda inglesa Coldplay é uma definição exata da sensação que se tem ao assistir ao show da banda em São Paulo. Em termos práticos, show nem pode mais ser uma palavra usada para definir o tipo de apresentação musical que o quarteto faz: o evento está mais para um espetáculo inesquecível.
Com um setlist reunindo os clássicos sucessos de décadas e também lançamentos do último disco, a turnê Music Of Spheres chegou ao Brasil, depois do contratempo que adiou a data e mudou o local da apresentação do Allianz Parque para o Morumbi, em São Paulo.
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Enfrentando problemas com alagamentos, principalmente no show de abertura em São Paulo, na sexta-feira (10), muitos fãs do Coldplay tiveram dificuldades de chegar ao estádio e encontraram arquibancadas alagadas antes mesmo do início do show.
Outra reclamação recorrente do primeiro dia foi a má distribuição dos ingressos, o que levou muitas pessoas a assistirem o evento dos corredores do Morumbi, sem a menor visibilidade do palco.
Apesar de todos os pormenores, não havia absolutamente nada que abalasse a felicidade de Chris Martin, quase naturalizado brasileiro, arranhando um português gracioso e dizendo a todo momento o quanto estava grato pelo público. Inclusive, ao fim do evento, agradecendo a todos que tiraram um tempo do seu dia para ir acompanhar o trabalho dele.
Chris, por si só, é um atrativo gigantesco. O vocalista canta, pula, se diverte, traz atrações aleatórias ao palco, chama uma adolescente para acompanha-lo em uma canção, conversa com o público das pistas.
A trilha sonora que acompanhou a vida de todos os fãs embalou a noite. “The Scientist” e a beleza visual que “Yellow” apresenta com as pulseiras de led características da banda; “Clocks”, com muitos lasers; “Viva La Vida”, com toda a explosão do público; “Paradise” e “A Sky Full Of Stars” fazendo o estádio tremer e levando todos ao delírio. A emoção era presente em cada rosto coberto pela chuva.
Em um palco montado no meio da pista, a banda ainda contou com a participação da fã adolescente Anália, tocando, no piano, “Let Somebody Go”, dueto de Chris Martin e Selena Gomez, levando todos os fãs no entorno dos palcos principal e de apoio ao delírio quando a banda passou bem ao lado deles.
Além do espetáculo visual e musical, assuntos sérios foram trazidos pela banda. Em um curta-metragem apresentado antes do show, conhecemos todos os projetos sociais e ambientais apoiados pelos músicos. No fim do evento, o vocalista faz um clamor para que os fãs devolvam as pulseiras de led, que são recicladas para utilização em show do mundo inteiro.
A banda, que encerra sua participação em São Paulo no dia 18 de março, vai continuar lotando o Morumbi, faça chuva ou faça sol. Independentemente de todos os problemas causados pelo trânsito na chegada ou na saída, ocorrência que gerou muita reclamação também, uma vez que a sinalização indicativa do desvio de rotas de ônibus na principal via de acesso ao estádio não era eficiente, deixando muitas pessoas aguardando por um ônibus que não passaria naquela região.
Porque o que leva multidões a esgotarem ingressos tão rapidamente é a pulsação que só eles conseguem transmitir através de cada acorde, fazendo cada apresentação tão única e histórica.
Higher Power
Adventure of a Lifetime
Paradise
The Scientist
Viva la Vida
Hymn for the Weekend
Let Somebody Go
Yellow
Human Heart
People of the Pride
Clocks
Infinity Sign
Something Just Like This
Midnight
My Universe
A Sky Full of Stars
Sunrise
Sparks
Humankind
Fix You
Biutyful
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