Ao Seu Lado
Crítica do filme
São mais de 20 exposições e mostras abertas para visitação na cidade do Rio neste mês. Pinçaremos toda semana algumas pra ajudar os amantes das artes visuais ou visitantes não usuais a decidirem por algum evento. São cinco opções, desde arte sacra, passando por desenhos e ilustrações, corpos reais dissecados e experiência sensorial. Confira!
>>> Testemunhos da fé
São 33 obras da exposição, incluindo pinturas, esculturas, desenhos e mobiliário, cobrem um largo periodo que vai do século 13 até o período contemporâneo e pertencem aos acervos do MNBA e do Museu da Arquidiocese. Abordando uma rica interseção da fé, da ética e da arte, os trabalhos levam assinaturas de artistas nacionais, como Candido Portinari e Rodoldo Bernardelli, e de estrangeiros, como Bassano e Pagano, entre vários outros. Esta mostra é dedicada à cultura do encontro, cujo tema será “Ética e Transcendência”, em evento organizado pela Arquidiocese do Rio de Janeiro que será realizado no Theatro Municipal dividida em três segmentos: Fundação da fé, Luz da Fé e Estético e Sacro.
Até 3 julho de 2016
Museu Nacional de Belas Artes
Av. Rio Branco, 199, Centro, Rio de Janeiro – RJ
Ter, qua, qui e sex 10:00 até 17:00 | dom e sáb 13:00 até 17:00
R$ 8,00 inteira, R$ 4,00 meia e ingresso família(para até 4 membros de uma mesma família) a R$ 8,00. Grátis aos domingos.
>>> Roberto, um certo Rodrigues
A mostra traz 30 obras, entre desenhos e documentos, produzidos pelo artista Roberto Rodrigues, irmão do escritor Nelson Rodrigues. Roberto Rodrigues (1906-1929) estudou na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi colega de Candido Portinari, com quem dividiu um ateliê. Como ilustrador, o artista colaborou em publicações como A Manhã, Crítica e Para Todos. A morte trágica de Roberto, que foi assassinado aos 23 anos na redação do jornal Crítica, propriedade de sua família, inspiraria a obra de seu irmão Nelson, autor de “A vida como ela é” e peças como “O beijo no asfalto” e “Vestido de noiva”.
Até 1 maio 2016
Museu Nacional de Belas Artes
Av. Rio Branco, 199, Centro, Rio de Janeiro – RJ
Ter, qua, qui e sex 10:00 até 17:00 | dom e sáb 13:00 até 17:00
R$ 8,00 inteira, R$ 4,00 meia e ingresso família(para até 4 membros de uma mesma família) a R$ 8,00. Grátis aos domingos.
>>> O poema infinito de Wlademir Dias-Pino
O escritor Wlademir Dias-Pino, que completou 89 anos em fevereiro, ganha uma mostra maiúscula no Museu de Arte do Rio (MAR). Através de 800 peças, entre cartazes, livros, fotografias, desenhos, objetos, vídeos e instalações, a exposição busca iluminar o trabalho do poeta, que também atuou como artista gráfico e visual.
— Sua obra é de grande importância tanto para a literatura quanto para as artes plásticas brasileiras. Apenas um pequeno grupo de especialistas tem familiaridade com a produção artística do Wlademir. O grande público não o conhece. É a hora de essa trajetória ser revista — afirma Evandro Salles, curador da exposição.
Até 5 junho de 2016
Museu de Arte do Rio – MAR
Praça Mauá 5, Centro, Rio de Janeiro – RJ
dom, ter, qua, qui, sex e sáb 12:00 até 20:00
R$ 10.00
>>> O fantástico corpo humano
Corpos reais dissecados pelo processo de ‘plastinação’ – método utilizado nas universidade de medicina – estão expostos em um espaço de 850 metros quadrados. Além de corpos inteiros, partes do organismo humano integram a exposição que oferece informações sobre o funcionamento do corpo. Dúvidas podem ser respondidas por profissionais de saúde que estarão à disposição dos visitantes.
Até 31 dez de 2016
Norte Shopping
seg, ter, qua, qui, sex e sáb 10:00 até 19:00
seg, ter, qua, qui e sex R$ 40.00; seg, ter, qua, qui e sex R$ 60.00 (grupo de 3 pessoas); seg, ter, qua, qui e sex R$ 80.00 (grupo de 4 pessoas); R$ 100.00 R$ 125.00 (grupo de 5 pessoas); dom e sáb R$ 50.00; dom e sáb R$ 75.00 (grupo de 3 pessoas)
>>> Diálogo no escuro
Depois de passar por 140 cidades de 40 países, o projeto “Diálogo no escuro” chega ao Rio de Janeiro, no Museu Histórico Nacional. Através de uma experiência multissensorial de 45 minutos, o público, munido de bengalas e guiado por um deficiente visual, poderá sentir como é viver sem enxergar.
— É uma troca de papéis, um projeto sobre as relações humanas, em que o visitante, na completa escuridão, tem a oportunidade de dialogar e vivenciar a experiência diária de quem não enxerga— afirma Luiz Calina, responsável por trazer a exposição ao Brasil.
A iniciativa, que atualmente emprega 400 deficientes visuais em todo o mundo, foi desenvolvida pelo filósofo alemão Andreas Heinecke há 25 anos. No Rio, a visitação (que pode ser agendada no site www.dialogonoescurorio.com.br), dirigida por uma equipe de 11 guias, é feita de maneira individual ou em grupos de até oito pessoas.
Até 30 out 2016
Museu Histórico Nacional
Praça Mal. Âncora, s/n – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Ter, qua, qui e sex 10:00 até 17:30 | dom e sáb 14:00 até 18:00
R$ 12.00