Ao Seu Lado
Crítica do filme
E o mundo perde o último Ramone original. Depois de Joey (2001), Dee Dee (2002) e Johnny (2004), Thomas Erdelyi, o Tommy Ramone, morreu nesta sexta-feira, 11/07, em Nova York, EUA. O anúncio veio na madrugada de hoje pela página oficial dos Ramones no Twitter. A causa teria sido um câncer no ducto biliar. Segundo o site da revista “Variety”, o produtor e músico estava sob cuidados paliativos após tratamento da doença. De acordo com a página oficial do grupo, ele estava com 65 anos.
Tommy Ramone não foi exatamente o primeiro baterista da banda, já que esta começou como trio. Como Dee Dee não conseguia se dedicar ao microfone e ao baixo e Joey Ramone não conseguiria dividir vocal e bateria, o grupo, depois de alguns ensaios, decidiu que seria melhor conseguir um quarto elemento para as baquetas. O ano era 1974. Thomas, que – vindo da Hungria – nascera Erdélyi Tamás, era baterista e amigo da banda e foi convidado para produzir a seleção. Depois de uma experiência frustrante, ficou claro que o ideal seria que o próprio amigo se juntasse ao grupo. E assim, Thomas virou Tommy, ganhou novo sobrenome e ajudou a dar o pontapé em uma revolução no rock mundial.
Depois de quase quatro intensos anos, três álbuns e longas turnês, Tommy não se adaptou ao ritmo do trabalho e decidiu deixar a banda, dando lugar a Marc Bell, o Marky Ramone. Saiu, mas deixou seu legado em clássicos como “I Wanna Be Your Boyfriend” e “Blitzkrieg Bop”.
A página oficial dos Ramones no Facebook reproduziu uma frase de 1978, atribuída ao músico: “O Ramones não era apenas música: era uma ideia. Era o ato de trazer de volta ao rock todo o sentimento que estava faltando – foi uma explosão para dizer algo novo e diferente. Originalmente, era apenas uma coisa artística; depois, finalmente senti que era bom o suficiente para todo mundo”.
Descanse em paz.