REVIEW | ‘Immortal: Unchained’ possui predicados, mas o preço não compensa

Stenlånd Leandro

Immortal: Unchained é um jogo bem parecido com Elex, ganhou pouca visibilidade por apresentar um trailler não tanto atrativo aos fãs do gênero, no entanto, surpreendeu de diversas formas. O título não é à toa: ao controlar um personagem imortal que foi libertado, o jogador terá que ir em busca de uma solução para os problemas da humanidade, tendo que impedir que um mal muito medonho que está se alocando em nove planetas venha a sucumbir.

A história se passa em um mundo bastante opressivo e cheio de regras a serem seguidas. Podemos dizer que é um jogo mediano, os gráficos são razoáveis e o pouco de cutscene que há tem um nível até considerável de detalhes, mas o jogo em si apresenta muitos problemas. Há locais em que o jogador vai se impressionar com o visual ao seu redor e isso será um alívio para quem pagou salgados R$ 195,00.

Claro que temos total consciência que neste formato de jogo o importante é o combate. É fundamental que o jogo desafie o jogador, que o obrigue a ler e a reagir aos movimentos inimigos, mas Immortal: Unchained até nisso tem problemas. Quando confrontamos chefes, alguns disparos da arma capam mesmo com a mira no inimigo e a inteligência artificial não ajuda, pois por inúmeros momentos ficavam paradas, tipo uma estátua e facilmente eram abatidos, ou seja, em quase que 70% do jogo não houve tanto desafio assim.

Conheça o CANAL do BLAH! no YOUTUBE

Clique Aqui e leia nossas ANÁLISES DE JOGOS

Curta o BLAH! no FACEBOOK

Nossa função é travar combates táticos pensando no que fazer antes de qualquer passo, visto que explorar um universo brutal e implacável e desvendar segredos mortais não é para qualquer um. Se você curte trocar de arma toda hora, também terá certos empecilhos. Trocar de arma e Aspects somente nos Obeliscos, ou seja, ao equipar seu personagem com qualquer arma, precisa ter certeza que é com essa que irá até o próximo ”checkpoint” para equipar uma diferente.

Temos uma infinidade de armas para o jogador controlar, no entanto, essa lista de armas não possui equilíbrio algum. Temos armas de longo alcance que são totalmente descartáveis, já que os inimigos não aparecem, a não ser quando já estão próximos – o alcance de visão é bem bizarro para não dizer ultrajante. Além disso, a filosofia de design vive, sobretudo, de uma tentativa de surpreender o jogador, o que significa que os oponentes estão escondidos ou enterrados. Nesse quesito, o que gostamos no jogo é que sua jogabilidade lembra bastante Gears of War, até mesmo para ficar em modo furtivo e atacar um inimigo por trás. Com isso, o jogo proporcionará uma boa variação de dificuldade, como de repente ser surpreendido com grandes números de inimigos. Nem tente utilizar a mira manual, pois terá momentos de ódio, afinal, mirar faz seu personagem andar mais lento que uma tartaruga. Ao andar lentamente, outros inimigos que não andam tão lento quanto você o derrotariam facilmente sem pestanejar.

O VEREDITO

Immortal: Unchained não é a melhor opção de jogo, ainda mais pelo preço que continua salgado mesmo 3 meses após seu lançamento, mas há o que ser elogiado. Se tiver paciência para combater hordas de inimigos à sua frente, certamente esse é um jogo para você. Se busca gráfico e coerência, esquive-se, pois não é a melhor alternativa.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!

0