Aniversário de 60 anos da morte de Frida Kahlo

Giselle Costa Rosa

Hoje, dia 13 de Julho é o aniversário de 60 anos da morte da pintora mexicana Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, conhecida como Frida Kahlo (1907-1954). Ela foi uma mulher forte,  que enfrentou adversidades duras perante à vida como o grave acidente entre o ônibus em que estava e um trem, sofrendo múltiplas fraturas que resultou em 35 cirurgias e num longo período de recuperação presa em uma cama.

Essa dolorosa experiência fez com que Frida começasse a pintar freneticamente. Quando um espelho foi pendurado em cima de sua cama, tomou gosto por pintar a si mesma. As sequelas do acidente sofrido ainda a impossibilitou de ter filhos, embora tenha engravidado mais de uma vez, pois seu organismo não conseguia levar uma gestação até o final. Toda essa dor foi claramente pintada em muitos dos seus quadros.

>>> Frida Kahlo é homenageada em espetáculo de dança.

>>>Exposição sobre Frida Kahlo em Curitiba.

Frida se casou em 1929 com o socialista Diogo Rivera, pintor mexicano mais importante do século 20. Juntos eles passaram a viajar para outros países. Ela chocava a todos com suas roupas, risos e gestos. Suas novas vivências a fizeram produzir mais telas, tudo à respeito de sua perda, do quarto do hospital e de seus sentimentos em relação ao seu casamento conturbado com seu marido mulherengo. Em Paris, ela conheceu a vanguarda artística dos surrealistas e teve um autorretrato exposto no museu do Louvre.

Passou por mais inúmeras experiências dolorosas ainda em termos de saúde, como a amputação de uma de suas pernas e de relacionamento, términos e reconciliações com o Diogo. Até que na madrugada de 13 de julho de 1954, Frida, com 47 anos, foi encontrada morta em seu leito. Oficialmente, sua morte teve como causa uma embolia pulmonar, mas existe a suspeita de ter sido suicídio.

Veja a galeria com fotos e obras de Frida Kahlo:


>>> Saiba mais sobre a artista.

Giselle Costa Rosa

Integrante da comunidade queer e adepta da prática da tolerância e respeito a todos. Adoro ler livros e textos sobre psicologia. Aventuro-me, vez em quando, a codar. Mas meu trampo é ser analista de mídias. Filmes e séries fazem parte do meu cotidiano que fica mais bacana quando toco violão.

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