Coiteiros de Paixões: Catarse, Sertão e Elba Ramalho
Alan Daniel Braga
Coiteiro é aquele indivíduo que dá asilo, favorece ou protege malfeitores. É o tipo de pessoa que vive no “Raso da Catarina”, um lugar hedonista, isolado e com suas regras próprias, que abre seus portões em “Coiteiros de Paixões“, espetáculo que estreia no próximo dia 06 no Sesc Tijuca.
De autoria do pernambucano Luiz Felipe Botelho, a peça trata sobre a liberdade individual no campo do amor e da sexualidade, enfatizando o preconceito e a convivência. Inspirados em lendárias utopias como Macondo e Xangri-lá, os atores da Cia de Teatro Cordão Encarnado transpoem-se para o universo do cangaço. Questões delicadas como cross dressing, incesto, orientações sexuais, nudismo e amor livre se contrapõem a um cenário onde impera o conservadorismo feudal dos grandes senhores do Sertão brasileiro.
Coiteiros de Paixões é um espetáculo criado a partir de uma linguagem corporal própria pesquisada e elaborada dos processos de estudos de técnicas do teatro gestual, mímica, manipulação de objetos cênicos e com sonoplastia ao vivo, criada e executada na cena pelos próprios atores. A cantora e atriz Elba Ramalho faz uma mais do que especial participação em vídeo, interpretando Maria Bonita.
A peça fica em cartaz em curta temporada até o dia 15 de setembro.

FICHA TÉCNICA
Texto: Luiz Felipe Botelho.
Direção e Preparação Corporal: Josué Soares
Direção musical: Dalus Gonçalves.
Figurinos, adereços e a programação visual: Ricardo Rocha.
Iluminação: Pablo Rodrigues.
Elenco: Cia Cordão Encarnado
Alexandre Constantino
Angelo Mayerhofer
Daniel Vaz
Daniela Tibau
Ernandes Cardoso
Joelma Paula
Participação Especial: Elba Ramalho.
SERVIÇO:
Temporada: 6, 7 e 8; 13,14 e 15 (6ª sábado e domingo).
Horário: 19h
Local: SESC Tijuca
Rua Barão de Mesquita, 539 – 50 lugares
Tel (21) 3238.2072
Classificação: 18 anos.
Ingressos: Sócios R$5,00
Inteira R$ 20,00
Meia R$10
Alan Daniel Braga
Publicitário e roteirista de formação, foi de tudo um pouco: redator, produtor, vendedor, clipador, operador de som e imagem, divulgador, editor de vídeos caseiros, figurante e concursado. Crítico, irônico e um tanto piegas, é conhecido vulgarmente como Rabugento e usa essa identidade para manter um blog pouco frequentado (Teorias Rabugentas). Também mantém uma página no Facebook (Miscelânea Rabugenta), com a qual supre a necessidade de conhecer músicas, artistas e pessoas novas. Está longe de ser Truffaut, mas gosta de dar voz aos incompreendidos. (Acesse http://teoriasrabugentas.blogspot.com.br/ e curta https://www.facebook.com/MiscelaneaRabugenta)















































