Crítica de Filme | Super Velozes, Mega Furiosos

Stenlånd Leandro

“Super Velozes, Mega Furiosos” é uma parodia à saga de sete filmes de “Velozes e Furiosos”. Conta a história de Lucas White (Alex Ashbaugh), um policial que entra disfarçado para a gangue de corredores ilegais, liderada por Vin Serento (Dale Pavinski). O grupo entra em inúmeras confusões para passar a perna no chefão do crime Juan Carlos De La Sol (Omar Chaparro) e roubar seu dinheiro escondido em um restaurante mexicano. Escrito e dirigido por Jason Friedberg e Aaron Seltzer.

A zoação começa pelos nomes dos personagens, que encarnam os nomes verdadeiros dos atores da saga original (Vin Serento é Vin Diesel, por exemplo), com exceção a Lucas White, que satiriza o personagem do falecido Paul Walker. A película brinca com o excesso de propagandas da série, bem como as inúmeras cenas de corrida (e as clássicas cenas das passagens de marcha). Bem, isto o torna totalmente cansativo e sem graça. Os diálogos são previsíveis, as cenas repetitivas. Fazer uma caricatura de uma série caricata por si só é um trabalho bem árduo e que Jason Friedberg e Aaron Seltzer falharam em fazer. Todas as cenas e situações surreais da série de filmes original acontecem com um fim bem determinado, e o roteiro funciona de modo que conquistou e ainda conquista fãs de filmes de ação/aventura. Diferente da história de Super Velozes, Mega Furiosos, que como era de se esperar, é limitadíssima.

448406.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxxDesde “Todo Mundo em Pânico (2000)”, inúmeros diretores e roteiristas tentam e tentaram alcançar o mesmo sucesso da película, em vão. “Todo Mundo em Pânico (2000)” reinventou a comédia paródia, mas o estilo do filme tornou-se extremamente batido. “Super Velozes, Mega Furiosos” não nos leva as lágrimas (de rir). Alias, nem chega perto disso. Salvo a atuação de Omar Chaparro, como Juan Carlos de La Sol, que nos dá alguns lampejos de risadas. Bizarro ou não, as cenas pós-créditos, mostrando os erros de gravação, são mais engraçadas que o filme “em si”. Outro raro ponto positivo do filme é o ator Dio Johnson, interpretando o detetive Rock Johnson, personagem que satiriza o Dwayne Johnson (também conhecido como The Rock). Os trejeitos de Dio lembram muito os de Dwayne. O jovem ator representou bem.

Existem outras opções em cartaz nos cinemas, mas se você é fã do estilo paródia, vá com fé.
BEM NA FITA: O pós-credito. Explora bem os estereótipos da série de filmes original.
QUEIMOU O FILME: Sem graça. Cansativo. Repetitivo. Mais do mesmo.

FICHA TÉCNICA
Título Original: Superfast!
Data de estreia: 30 de Abril de 2015.
Direção: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Roteiro: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Produção: Jason Friedberg, Aaron Seltzer e Peter Safran
Elenco: Dale Pavinski, Alex Ashbaugh, Andrea Navedo, Omar Chaparro, Lili Mirojnick, Dio Johnson, Joseph Julian Soria
Música: Tim Wynn
Edição: Peck Prior
Estúdio: Ketchup Entertaiment
Gênero: Comédia
Idioma: Inglês
Duração: 1h 39min.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!

0