Dia do Cinema Brasileiro clássicos

Dia do cinema brasileiro: clássicos para comemorar a data

Wilson Spiler

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19 de junho de 2019

Você sabia? Foi em 1896 que a telona estrelou no Brasil. E, desde então, começaram a produzir filmes brasileiros, que se consolidaram internacionalmente. Inclusive com algumas indicações ao Oscar, como o incrível “Cidade de Deus”. A saber, as produtoras brasileiras lançam mais de 100 projetos cinematográficos por ano. Entretanto, nem todos alcançam divulgações e salas comerciais.

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Não se sabe a verdade, mas dizem que o primeiro filme brasileiro foi o “Vista da Baía da Guanabara”. Teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Affonso Segretto, em 19 de junho de 1898 – data que se tornou o Dia do Cinema Brasileiro. Se esse longa foi gravado, não sabemos, mas nunca chegou a ser exibido.

Atualmente, são consideradas as primeiras produções brasileiras: “Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara”, “Chegada do Trem em Petrópolis”, “Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí” e “Uma artista Trabalhando no Trapézio do Politeama”.

Sem mais Blah, Blah, Blah, para comemorar o Dia do Cinema Brasileiro, o cineasta Daniel Bydlowski, diretor e roteirista de “Bullies”, separou uma lista clássica de produções brasileiras.

Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)

Baseado na obra de Jorge Amado, bem como estrelado por Sonia Braga e José Wilker, o filme conta a história de Dona Flor. A protagonista é uma mulher casada com Vadinho, um homem bonito e que com quem ela tem uma relação excitante. Porém, o homem não faz muito para conseguir dinheiro. Quando morre, Dona Flor decide se casar com Teodoro, que é o oposto de Vadinho, sem muita paixão mas tendo uma grande carreira. Porém, o fantasma de Vadinho aparece, deixando as coisas bem mais complicadas.

Os Saltimbancos Trapalhões (1981)

Um verdadeiro clássico da comédia. O filme conta com os legendários Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias). Sendo a grande atração do circo Bartolo, já que conseguem fazer o público rir como ninguém, os quatro amigos logo fazem inimigos, como o mágico do circo e o próprio dono deste. Porém, estes não são o suficiente par parar os trapalhões.

Ilha das Flores (1989)

Dirigido por Jorge Furtado, Ilha das flores não é nem um documentário, nem um curta comum. Contado por meio de links entre uma imagem e outra que imitam os links formados pelos pensamentos do cérebro, o filme consegue gerar emoções com imagens que duram pouco tempo. Não somente influenciou o estilo de documentário, mas até mesmo o cinema nacional.

Castelo Rá-Tim-Bum (1999)

Quando parece que o cinema nacional está limitado por questões sociais, Cao Hamburger traz um filme para crianças que realmente traz o melhor do escapismo para as telonas. Com uma arte diferenciada e baseada no show de televisão de mesmo nome, Castelo Rá-Tim-Bum carrega a incrível arte do diretor para o cinema nacional.

O Auto da Compadecida (2000)

O engraçadíssimo filme, dirigido por Guel Arraes e baseado na história de Ariano Suassuna, mostra dois pobres indivíduos que vivem no Nordeste. A dupla precisa não somente lutar pelo pão de cada dia, mas contra poderosos vilões. Com Matheus Nachtergaele e Selton Mello, a produção ganha risadas por ter personagens com sérios defeitos de personalidade, como mentir e ter medo, mas que conseguem ser os grandes heróis.

Cidade de Deus (2002)

Dirigido por Fernando Meirelles e Katia Lund, Cidade de Deus conta a história de moradores de uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro. Porém, os diretores focam em um estilo de ação, dando à favela um caráter parecido com o de filmes de máfia famosos em Hollywood. No entanto, desta vez, em meio a pobre vida do local.

https://www.youtube.com/watch?v=tDt1O9MIA3M&t=26s

Saneamento Básico (2007)

A princípio, o longa-metragem parece abordar os problemas de uma comunidade que não tem dinheiro para obter saneamento básico. Porém, para conseguir recursos para uma melhor vida melhor, os personagens decidem fazer um filme, já que descobrem que há fundos para este. O enredo, então, se torna uma produção sobre o que é fazer cinema, de forma engraçada e divertida.

Tropa de Elite (2007)

Com estilo violento e de documentário, José Padilha conta a história do Capitão Nascimento (Wagner Moura), que é parte da tropa de elite no Rio de Janeiro (praticamente a polícia da policia). Porém, diferentemente da corporação corrupta local, Nascimento quer fazer justiça por si mesmo e não tem ninguém e nada que podem mudar seu caminho.

Wilson Spiler

Will, para os íntimos, é jornalista, fotógrafo (ou ao menos pensa que é) e brinca na seara do marketing. Diz que toca guitarra, mas sabe mesmo é levar um Legião Urbana no violão. Gosta de filmes “cult”, mas não dispensa um bom blockbuster de super-heróis. Finge que não é nerd.. só finge… Resumindo: um charlatão.
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