Driven Out

‘Driven Out’ | REVIEW

Felipe de Andrade

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26 de janeiro de 2020

Se estiver procurando um jogo extremamente desafiante para testar suas habilidades de combate, então Driven Out pode ser a opção certa para você. Diferente de tantos outros jogos side-scrolling em 2D que temos hoje, como Deadcells e Hollow Knight, que possuem combate livre com pulo, poderes e vários tipos de ataques, aqui, as coisas são muito diferentes.

No jogo da No Pest Productions o combate é extremamente tático e direto – e difícil -, sendo necessário analisar todos os movimentos dos inimigos. Se possível, decorando suas animações antes de realizar cada ataque ou contra-ataque, já que fica mais fácil acertar um golpe após defender outro do adversário. Sem o uso do botão de pulo, resta apenas encarar os adversários para conseguir progredir pelos cenários até o próximo inimigo aparecer e assim por diante.

Ataques e defesas

Como não existe progressão de personagem, árvore de habilidades, pontos de XP e nem nada do tipo, ficamos restritos aos mesmos golpes de espada durante todo o jogo, o que é frustrante. São 3 tipos de ataques disponíveis: alto, médio e baixo, permitindo golpear a cabeça, tronco e pernas dos inimigos, que atacam da mesma forma.

E também é possível defender nessas 3 posições utilizando a espada, dando a chance de realizar um contra-ataque. Além de defender, também conseguimos rebater os golpes dos inimigos ao realizar a defesa no momento exato do ataque inimigo, deixando-os atordoados o bastante para conseguirmos desferir dois golpes antes de nos defendermos novamente.

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As técnicas de defesa e rebatida devem ser treinadas ao máximo sempre que possível. Até porque só podemos ser atingidos 2 vezes antes da morte certa que vem com o terceiro dano. A fim de remediar a situação, existe um aparelho que pode ser usado, enquanto estiver carregado, para gerar checkpoints a qualquer momento.

Ele cria uma cópia da nossa personagem que ganha vida ao recebermos o terceiro ataque, nos permitindo continuar a campanha jogando com a cópia, que passa a ser a original. E também serve como checkpoint tradicional permitindo voltar a jogar daquele ponto quando a tela de game over aparecer. Além da preocupação de saber a melhor hora para usar o aparelho, também é necessário proteger o aparelho, já que os inimigos podem – e vão – tentar destruí-lo, dificultando ainda mais a jornada.

Gráficos

Driven Out possui bons gráficos com aspecto retrô de 16 bits pixelados e uma boa variedade no visual das áreas presentes na campanha, com poucas repetições ou reaproveitamento de cenários. Os inimigos também possuem uma boa variação, se dividindo entre humanos, animais humanoides e animais gigantes, como sapos e pássaros do tamanho de uma pessoa, todos bem desenhados e animados.

O estilo de animação dos movimentos do personagens nos combates tem um estilo que remete ao clássico jogo Prince of Persia de 1989, o que dá um certo charme nostálgico ao título.

Som

Todas as áreas possuem músicas próprias que sempre passam o clima de tensão durante as lutas. Isso, aliás, acontece durante todo o jogo basicamente. E os efeitos sonoros emitidos durante os confrontos e pelos inimigos, principalmente os animalescos, são bem competentes, mas nada que chame a atenção.

VEREDITO

O excesso de dificuldade de Driven Out, o combate altamente restritivo, a falta de história (ou explicação sobre ela) e a repetição constante podem agradar a alguns, mas podem ser fatores excludentes para aqueles que preferem jogar um título de ação em plataforma divertido de verdade, com visual pixelado em 2D.

Felipe de Andrade

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