RESENHA | UNIVERSO DC RENASCIMENTO – HELLBLAZER VOLUME 2

Eduardo Cruz

Continuando a confusa história do volume anterior, vemos John Constantine às voltas com Djinns. Sim, ao invés de demônios, Constantine agora enfrenta gênios da garrafa. Numa história ambientada em Paris, Simon Oliver entrega um roteiro arrastado, monótono, que tenta usar elementos do Hellblazer clássico, como a jovem Mercury do arco A Máquina do Medo, uma Abigail Arcane que é citada o tempo todo sem nunca aparecer e o Papa Meia Noite, aqui parecendo uma versão mal ajambrada do Blade da Marvel. Pra piorar, seu John Constantine é uma sombra pálida do vigarista que crescemos lendo na linha Vertigo. Mais parece um trambiqueiro de rua incompetente que se safa das situações por pura sorte. Descaracterizado e irritante. 

Depois da pueril e pirotécnica versão do Constantine nos Novos 52 e da insossa versão Constantine – The Hellblazer da DC You, essa é a prova definitiva de que desde o fim do título do mago inglês na Vertigo, a DC não sabe mais o que fazer com John Constantine. A arte está a altura dos roteiros, sendo bem preguiçosa em quadros que não mostram nada (!!!). Se vocês têm amor à sua alma e ao seu $$$, passem longe dessa HQ. Pior HQ do ano até agora fácil. Agora, com licença que vou reler as edições antigas para tirar esse gosto ruim da boca rs.

Compila as edições #7 a #12 de Hellblazer.
140 páginas. Capa cartonada.
R$ 22,90

Eduardo Cruz

NAN