Sessão Nostalgia #19 | Inspetor Bugiganga

Stenlånd Leandro

Marcar uma época e ser nostálgico deve ser algo muito bom, especialmente em desenhos.
O desenho foi criado nos anos 1980, sendo originalmente exibido nos Estados Unidos entre 1983 e 1986. Aqui no Brasil, ele chegou no início dos anos 90, quando se estabeleceu em definitivo. “Inspetor Bugiganga” (no original, “Inspector Gadget”) era um detetive que, após um acidente, recebeu uma enorme quantidade de implantes que o transformaram num ciborgue cheio de bugigangas. Ele não era muito competente como investigador, na verdade – a maior parte do trabalho de resolver crimes era resolvida por sua sobrinha Penny e seu cachorro Cérebro (que não falava, mas era capaz de se comunicar por linguagem de sinais).
Vale lembrar que o tão belo desenho foi uma criação do cartunista Bruno Bianchi.  A história em si, gira em torno do guarda John Brown. Destemido, o personagem sonha em tornar-se o maior policial do mundo.- Sabendo de sua dedicação, a Dra Brenda Bradford, decide convidá-lo para uma missão super-secreta. Para tal, implanta em seu corpo, 14.000 apetrechos. Entre os principais objetos, destaque para um lançador de foguetes e para uma hélice mecânica, colocada providencialmente em sua cabeça.
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Inicialmente foi ao ar no SBT, mas anos mais tarde, a animação foi adquirida pela Rede Globo de televisão. Na emissora, o desenho atingiria sua melhor fase, registrando expressivos índices de audiência.
“Inspetor Bugiganga” tinha várias peculiaridades. Uma delas é que o desenho foi produzido por empresas de diversos países – França, Estados Unidos, Canadá, Taiwan e Japão. Outra é o fato de que seu protagonista era completamente inútil e só conseguia ter sucesso por pura sorte – ou normalmente pela ajuda de Penny e Cérebro. O desenho trazia várias piadas com o gênero de investigação, detetives e espionagem. Por exemplo, o próprio comportamento do Inspetor lembra o de agentes secretos ou detetives atrapalhados como Maxwell Smart de “Agente 86″ e o Inspetor Closeau de “A Pantera Cor de Rosa”.
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O desenho se tornou uma febre pela sua inocência e doçura nos episódios com seu cão e também pela simplicidade envolvendo cada missão.

Stenlånd Leandro

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!

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