‘Super Monkey Ball: Banana Blitz HD’ | REVIEW

Leandro Stenlånd

|

11 de novembro de 2019

Super Monkey Ball: Banana Blitz HD está ai. A SEGA realmente continua nesta vibe de relançar títulos há muito esquecidos e sem qualquer importância. Quando joga-se um jogo muito aguardado, a alegria de tê-lo sempre toma conta do gamer. Ficar esperando alguns meses ou até anos para conseguir jogar aquele título é sempre aquela angústia. Nem sempre é o que esperamos, ao menos para alguns. Seja pelos gráficos e reparações de erros cometidos outrora, quando uma versão HD é anunciada, os fãs acabam se preparando para uma nova versão com adendos antes nunca vistos.

Como os custos para desenvolvimento, remasterização e outros penduricalhos acabam sendo baixíssimos nem sempre o resultado é o aguardado. Assim fica a sensação ao jogarmos Super Monkey Ball: Banana Blitz HD.

Um jogo que não faz sentido algum na atual geração. Super Monkey Ball: Banana Blitz foi lançado em 2006 originalmente para o console da BIG N, o Nintendo Wii. Os controles criados para o sensor de movimentos do Wii, agora, foram adaptados para a versão do Nintendo Switch, PS4 e Xbox One. Nossa equipe experimentou a versão do console da Microsoft e, diga-se de passagem, que, mesmo com muito esforço, o resultado acaba sendo desconcertante.

Leia Mais
WHATSAPP FINALMENTE PERMITE A ESCOLHA DE QUEM PODE ADICIONÁ-LO EM GRUPOS
UBER EXPERIMENTA EXIBIR ROTAS DE ÔNIBUS, TREM E METRÔ EM SP
VOCÊ SABIA? METRÔRIO E SPTRANS JÁ ACEITAM CARTÕES VISA COM TECNOLOGIA CONTACLESS

Quem comprar o jogo em sua versão remasterizada verá que é preciso muita coragem para iniciar a jogatina. É aquele jogo desenvolvido para para vendas no Dia das Crianças e/ou Natal. Super Monkey Ball: Banana Blitz HD reside neste clima natalino de brincadeiras, relembrando em alguns momentos Donkey Kong, da Nintendo.

GRÁFICOS

Frisamos que algumas franquias tendem a ter melhorias visualmente. A saber que, com a atual geração chegando ao fim, com exato um ano de vida pela frente e, considerando o vindouro PS5 e Xbox Scarlet até o fim de 2020, fica nítida a quantidade de jogos HD sendo relançados enquanto novas apostas tendem a ficar somente na promessa. Assim, isso acaba sendo frustrante. Nesse ínterim, há jogos indies por aí sendo lançados com toda potência visual.

Cuphead, Hollow Knight, Sundered e Blasphemous. Títulos simples, com uma narrativa envolvente, onde seus desenvolvedores apostaram tudo em um retorno satisfatório e, de fato, conseguiram. Enquanto isso, Super Monkey Ball: Banana Blitz HD, de certo modo, definha em possíveis predicados e não há melhorias aparentes. Fizemos alguns testes numa TV 4K de 65 polegadas da Samsung. Tudo bem que o game não foi redesenhado para suporte 4K, mas colocamos a versão do Wii de frente para a atual lançada que poderia ser descartada.

A JOGABILIDADE

A jogabilidade de Banana Blitz nunca foi das melhores. Nosso site ainda não havia nascido em 2006, apesar da ideia do projeto caminhar na mente do fundador, só podemos afirmar que jogamos o título há uns quatro anos atrás quando o Wii ainda estava vivo. Se naquela época controlar o game já era difícil pacas, adaptados para o tradicional foi um baita tiro no pé. No original, a pista era entortada de acordo com a posição do seu controle. Aqui, você se movimenta com a alavanca, mas, ao movê-la para os lados, a pista ainda se inclina. Isso causa confusão e até vertigem é capaz de causar.

Ademais, aqui o personagem volta a um mundo fantástico e você tem que pegar suas bananas de volta do rei pirata alienígena do espaço, o Capitão Crabuchin. São cerca de 100 fases pra lá de coloridas, o que é bem comum em títulos lançados para consoles da Nintendo.

Banana Blitz lembra muito Sonic 3D, lançado para Sega Saturn há duas décadas atrás. O jogo, na verdade, vai além da simplicidade. Os estágios são curtos. Em geral, levam cerca de 2 minutos para finalizá-los. No caminho, há obstáculos, como colunas, pássaros que causam vento, etc. Eles querem te derrubar da pista, assim como acontece em Sonic.

O VEREDITO

Apesar de ser um jogo lançado 13 anos atrás para um console que até na época era tecnicamente limitado, para quem gosta, é bacana. A estética cartunesca, as músicas animadas e a simples alegria contagiante dos macaquinhos são suficientes para tirar sorrisos da criançada. Mas não vai muito além disto.

Leandro Stenlånd

Leandro não é jornalista, não é formado em nada disso, aliás em nada! Seu conhecimento é breve e de forma autodidata. Sim, é complicado entender essa forma abismal e nada formal de se viver. Talvez seja esse estilo BYRON de ser, sem ter medo de ser feliz da forma mais romântica possível! Ser libriano com ascendente em peixes não é nada fácil meus amigos! Nunca foi...nunca será!
O que sabemos sobre Wicked Boa noite Punpun Ao Seu Lado Minha Culpa Lift: Roubo nas Alturas Patos Onde Assistir o filme Lamborghini Morgan Freeman